quarta-feira, 6 de abril de 2022

Quero não sei o quê, para ser não sei quem!


Beatriz Vaz, 12ºB

Somos marcados por uma cultura individualista, em constante competição, onde uns ganham e outros perdem, ou é isso em que acreditam. No entanto, em algum momento da vida, constatamos que ter aquilo que mais desejamos não nos concretiza tanto quanto acreditamos.
Se um dia pudéssemos ser tudo aquilo que quiséssemos, iríamos continuar a querer ser tudo o que não seríamos. É importante ser tudo aquilo que somos quando tivermos de o ser.
A vida não é uma maratona, mas sim uma meta. Com dias que se destacam pelo bem e outros pela tristeza. Pelos objetivos falhados e os problemas para resolver, mas são eles que nos permitem crescer e compreender que nem sempre se deve lutar contra tudo, já que a solução, por vezes, é passar-lhes ao lado. Deve-se batalhar pelo que se quer, mas não obrigar nada a acontecer, porque não será isso que nos irá definir.
Acreditar é a base de qualquer conquista. É necessário cair e sofrer. É necessário errar! Porque nunca perdemos! O que não é permitido é que não se admita que, em algum momento, falhámos. Devemos mostrar quem somos, o que valemos e o que queremos, com verdade. Não precisamos de nada para sermos alguém. Títulos definem apenas o que somos e não quem somos.
A fórmula está naquilo em que acreditamos ser. Pois, ao comandar o que existe dentro de nós, percebemos quem verdadeiramente somos e isso é o suficiente para ser feliz.

Foto: Freepik

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