terça-feira, 6 de julho de 2021

Derramando afetos

Ilustração de Gabriel Robalo (8º A)
Ilustração de Maria Santos (8º A)

Ilustração de Laura Almeida (11º A)

Postal da autoria de Maria Ana Cupido

O projeto de Promoção e Educação para a Saúde (PES), do Agrupamento de Escolas da Lousã, no âmbito da Semana dos Afetos (8 a 12 fevereiro), propôs a atividade “Partilhar Afetos”

O objetivo desta atividade era levar até aos seniores do nosso concelho, que estão em lares de idosos, centros de dia e os que recebem apoio por parte das IPSS, mensagens de carinho, afeto, saudade, mas também de esperança, contribuindo desta forma para atenuar um pouco o isolamento em que estes se encontram devido à pandemia.

Galeria de Arte


Os alunos do 7.º ano realizaram estes fantásticos trabalhos no âmbito da disciplina de Educação Visual.
São rostos de personagens que podem muito bem dar origem a fantásticas histórias de banda desenhada.

Do 8.º ano chegam-nos estes belíssimos trabalhos reunidos numa composição única, em que a estática e a dinâmica foram trabalhadas com um enorme talento.

Como foi a Páscoa no JI do Freixo


No dia 26 de março as representantes de pais do Jardim de Infância do Freixo prepararam uma divertida e “gulosa" atividade dedicada à temática da Páscoa. Para tal, conseguiram que um Coelho e dois Palhaços visitassem as crianças deste estabelecimento, distribuindo ovos de chocolate a todo o Jardim de Infância, incluindo pessoal docente e não docente (respeitando as regras de segurança)!

Foi um momento de pura diversão e alegria para todos, após um período tão longo e desafiante de confinamento.

Espera-se brevemente poder criar mais momentos lúdicos e simultaneamente de aprendizagem, mostrando o dinamismo que tanto caracteriza o JI do Freixo.

Marina Antunes

Representante de pais do JI do Freixo 

sábado, 3 de julho de 2021

Já conhecem o nosso clube de leitura?

Um grupo de alunos da turma do 4º E, da EB nº1 da Lousã, decidiu criar um Clube de Leitura. É da sua opinião, que passar aos outros o gosto pelas letras é muito importante. 

No recinto escolar, junto ao bloco A, encontra-se um espaço onde todos os alunos do 1º ciclo se podem dirigir, durante o intervalo da hora de almoço, para desenvolver várias atividades.

Os participantes fazem a sua inscrição, junto dos responsáveis pelo clube, escolhem o texto que preferem, entre os que lhes são disponibilizados e podem fazer a sua dramatização, ler de várias maneiras (a rir, a chorar, com ar de zangado, com medo, assustado, admirado…), ou simplesmente ler por prazer, dando asas à sua imaginação.

Venham divertir-se e aprender com os livros!

 Turma do 4º E

Eco Ementa Mediterrânica | Eco Cozinheiros

 

A Turma 6 F participou no Projeto Eco Escolas, em articulação com o Projeto de Turma na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento - evidência direta no Roteiro desta disciplina, e  no Projeto PES - Disciplina de Ciências Naturais. Este Projeto foi perspetivado e realizado em permanente dinâmica interdisciplinar e transdisciplinar e envolveu crianças/alunos; docentes; pais e encarregados de educação e parentela.  A eco ementa realizada em família foi elo de ligação com a educação ambiental, pois os produtos utilizados têm exteriorização de sustentabilidade na horta pedagógica da Escola Básica nº1 da Lousã - Agrupamento de Escolas da Lousã, sendo uma ementa de baixo valor calórica, rica em fibras tem um valor nutricional congruente com uma vida saudável. E o seu valor monetário se tiver que ter expressividade financeira será de valor adequado. No âmbito do projeto sobre mencionado e dentro da atividade Eco ementas, a direção do Agrupamento e a empresa responsável, com a autorização superior da Dgeste, anuíram na alteração da ementa planificada para o dia 18 de maio de 2021, sugerida pela turma 6F.

EMENTA ORIGINAL DO DIA 18/05/2021:

SOPA PRIMAVERA

ARROZ DE GALINHA À PORTUGUESA

FRUTA DA ÉPOCA VARIADA

EMENTA SUGERIDA PELO PROJETO ECO ESCOLAS:

CREME DE CENOURA

ARROZ BRANCO COM PEITO DE FRANGO GRELHADO COM SALADA DE TOMATE, ALFACE, CEBOLA E PEPINO

GELATINA DE MORANGO

Fundamentação da Eco Ementa nos Princípios da Dieta Mediterrânica:

Esta Eco ementa é baseada nos seguintes princípios da Dieta Mediterrânica (referência bibliográfica - portugal/ pelas SNS e DGS):

“Cozinha simples” que tem na sua base defender os nutrientes. Ex: sopas.

“Elevado consumo de produtos vegetais, nomeadamente de produtos hortícolas, pão de qualidade e cereais pouco refinados”. EX: Cenoura, alface, pão integral.

“Consumo de produtos vegetais produzidos localmente, frescos e da época.” EX: A maior parte dos produtos podem-se se encontrar na horta pedagógica da Escola Básica nº1 da Lousã.

“Consumo de azeite como principal fonte de gordura.” EX: Azeite utilizado na confeção da Eco Ementa escolhida.

 “Consumo moderado de laticínios” – Foi utilizado sumo de laranja em detrimento de outra bebida com outra origem.

”Utilização de ervas aromáticas para temperar em detrimento do sal” – Foram utilizadas ervas na confeção da Eco Ementa.

”Consumo frequente de pescado e baixo de carnes vermelhas” – No caso da Eco Ementa foi utilizada carne branca em detrimento da carne vermelha.

“Consumo baixo a moderado de vinho e apenas nas refeições principais” – Foi dada preferência ao sumo de laranja.

“Convivialidade à volta da mesa” – Convívio no Refeitório da Escola.

Professores responsáveis pela atividade: Ana Simões, Ana Paula Palrinhas, Henrique Cardina e Maria Santos.

Dia Mundial da Criança na EB1/JI de Santa Rita


No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Criança, as turmas do 1.º D e do 4.º G, da EB1/JI de Santa Rita, realizaram um dia de aulas diferente.

Foram dinamizadas várias atividades ao ar livre, tendo as salas de aula sido movidas para um dos recintos exteriores da escola.

Foi realizada uma Caça ao Tesouro, em equipas mistas, com enigmas e desafios, que levaram as crianças a encontrar pistas, as quais conduziram a um tesouro final. Uma das tarefas propostas foi interpretar uma receita de arroz-doce, para, posteriormente, o mesmo ser confecionado pelos alunos, de modo a que todas as crianças da nossa EB1 degustassem um lanche delicioso e bem docinho. Para a confeção deste lanche utilizaram-se ingredientes trazidos pelos alunos e pacotes do leite escolar, os quais foram reutilizados, servindo de recipiente.

Da parte da tarde, foi realizada uma Feira de Talentos, onde os nossos discentes tiveram oportunidade de apresentar aos colegas canções, adivinhas, anedotas, dramatizações, ...

Foi um dia divertido e bastante animado, onde se criaram memórias significativas, quer para os alunos, quer para as professoras.

 1.º D e 4.º G da EB1/JI de Santa Rita

 

O nosso Jardim de Infância está mais verde e florido

 


Decidimos fazer uma horta biológica, trouxemos algumas sementes, plantinhas, terra e ferramentas para a cultivar. Semeámos e plantámos feijoeiros, tomateiros, batatas, abóboras, morangueiros, couves, salsa, cenouras e cebolo. Todos os dias, temos a tarefa de cuidar da horta, regá-la, tirar as ervas daninhas e afastar as pragas. Para afastar os caracóis que gostam muito de couves e alfaces, espalhamos cinza em cima destas plantas. Também colocámos tabuletas para os avisar que na horta não podem entrar!

Estão tão verdes as nossas plantinhas! Que bom mexer na terra e vermos tudo a crescer! Estamos tão ansiosos para colher e comer o que a nossa horta nos der.

O nosso recreio era triste, só tinha os escorregas e árvores. Resolvemos torná-lo mais alegre.

Trouxemos garrafões e garrafas de plástico, pneus, terra e plantas. Reutilizamos os garrafões e as garrafas, transformando-os em vasos, onde colocámos as plantas. Depois foi só pendurar na rede que cerca o nosso recreio. Com os pneus fizemos canteiros, que agora estão cheios de flores.

Agora temos um recreio muito mais colorido e bonito.

JI de Serpins

“Miúdos a Votos”: eleições para o livro “mais fixe”!

Alunos promovem livros candidatos

As turmas E, F e G do sétimo ano e F, G e H do oitavo, da Escola Básica número 1 da Lousã, estão a dinamizar, na escola, desde o dia 12 de abril, a campanha “Miúdos a Votos”. Este projeto, promovido pela Rede de Bibliotecas Escolares e pela revista Visão Júnior, pretende motivar os jovens para a leitura, escolhendo os livros “mais fixes”. Afixação de cartazes, entrevistas na rádio ou até manifestações são algumas das estratégias usadas pelos alunos para promover os livros candidatos. A 26 de abril não haverá campanha – é o dia para a reflexão – e, no dia 27, serão as eleições para o todos os alunos do 3.º ciclo. Devido à situação pandémica, a urna será levada a todas as salas.

Pode a música unir povos separados pelas palavras?



Pedro Neves Sêco (10.º A)

É sabido que a música é universal. Sem palavras, ela pode transmitir-nos ideias e sensações e, se ouvirmos uma canção num idioma que não dominamos, também é possível sermos tocados, despertando em nós alegria ou tristeza, seja qual for a nossa nacionalidade, dominemos ou não a língua que ouvimos.

Quem não se lembra da canção vencedora do Festival da Eurovisão de 2017? “Amar pelos Dois”, apesar de cantada na língua de Camões, almejou ser a mais votada de sempre. Esta é a prova de que as palavras certas, associadas a uma melodia, podem, magicamente, apoderar-se de nós e seduzir-nos, mesmo sem percebermos uma única palavra da letra. Antes de Salvador Sobral, já outros intérpretes portugueses tinham enfeitiçado os apreciadores de música de todo o mundo: Amália Rodrigues, os Madredeus, Mariza…

É curioso pensarmos que, em 1887, um médico judeu publicou a versão inicial de um idioma criado de raiz que tinha como objetivo ser falado e compreendido por todos aqueles que o aprendessem. O Esperanto, assim foi batizada esta nova língua, procurava ser de fácil aprendizagem e tornar-se o mais internacional possível, à semelhança daquilo que é hoje o Inglês. Foram muitas as tentativas, mas, ao longo dos anos, o Esperanto fracassou como língua que pudesse unir os povos.

Em contrapartida, a música nunca deixou de ser o único elo poderoso, capaz de unir os vários e tão distintos povos, até os mais desavindos, como é o caso dos de Israel e da Palestina. A este respeito, vale a pena lembrar um grupo coral que integra elementos dos dois países e que, naturalmente, visa o diálogo e a pacificação. Pode a música acabar com o conflito entre judeus e palestinianos? Talvez não, mas é bonito pensarmos que é através da música que se pode chegar a um entendimento, nem que seja só pelo tempo de uma canção.

No que toca à interação intercultural, basta pensarmos nas muitas versões de “Amar pelos Dois” que podem ser encontradas na internet. Desde franceses a sul-coreanos, passando por holandeses, são vários os exemplos de artistas que se arriscam a cantar em Português, sem perceberem o significado das palavras, mas transmitindo quase com a mesma eficácia as emoções que Salvador Sobral desperta nos seus ouvintes. Com esta canção aconteceu o que já se vira noutros tempos. Seduzido pela música, há quem decida aprender a nossa língua.

Para concluir, não posso deixar de aqui referir que a música é definitivamente universal e não há melhor exemplo do que o disco com sons da Terra que, em 1977, foi enviado pela NASA para o espaço. A bordo da Voyager foram dois discos de ouro tocando sons e canções de forma ininterrupta. O objetivo era dar a conhecer a diversidade cultural, natural e industrial do planeta Terra. De entre os artistas que possíveis povos extraterrestres poderão alguma vez ouvir estão Chuck Berry e Vincent Bach. Será que alguém se lembrou de incluir um fado da Amália? Acredito que os alienígenas haveriam de gostar e, desta forma, a palavra saudade ultrapassaria galáxias.

 No âmbito de CD/10º ano-Port/Inglês; domínio “Interculturalidade”

Music means union

Miguel Antunes Ventura (10.ºA)

When you visit a country

And are staying for long

To know more about its culture

Listen to their most famous song.

 

Just because it's different

Doesn't mean it's bad

Because if you understand the message

Music will flow into your head.

 

You can explore a foreign country

Savor their jazz or punk rock

With music you break barriers

And don't experience culture shock.

 

You can also meet new friends

With the same music taste as you

Get to know about their cultures

And what they like to do.

 

Music means union

Between peoples and nations.

It's interactive, universal

And enables communication.

 

No âmbito de CD/10º ano-Port/Inglês; domínio “Interculturalidade”

Music: embraces cultures / crosses frontiers

Laura Barreto (10.ºB)

Music unites people,

breaks the barrier of language. 

Like a human being, it has feelings,

It has life, it has its problems.

 

All the cultures trying hard,

All the time, and never stopping.

Talking, writing to each other; 

Never understanding one another.

 

All of this is really tiring

But there's one thing in common

Because when you're feeling down

That's what you use to recover.

 

Music is the key to all of these

Misunderstandings and problems

If you wanna talk to any person

You can just turn on the music.

 

People will get to know you

Your culture, your country

Your feelings and issues

And will make you understand them.

 

Even if you can't sing, you can still make this work.

Play your playlist, invite a friend

And you will find out things you never knew.


No âmbito de CD/10º ano-Port/Inglês; domínio “Interculturalidade”

Opinião - Os telemóveis na sala de aula



Espaços Exteriores Escola Básica nº 1 da Lousã: Workshop de Xisto – arte artesanal sustentável

No dia 8 de junho de 2021 realizou-se na Escola básica nº1 da Lousã, um workshop de xisto, nos canteiros da escola, onde foi utilizado pelos alunos e mestres pedra autóctone.

A serra da Lousã, a Serra do Açor e a Serra da Estrela constituem o imponente enfileiramento montanhoso de Portugal – uma Cordilheira Central – com características fundamentalmente xistosa e pré-câmbrica consideradas geologicamente ancestrais.

Os mestres Luciano e Sérgio Martins partilharam com os alunos a arte de trabalhar o xisto secular e os alunos corresponderam, com motivação e empenho.

Esta atividade integra-se no tema geral “Património Local – Serra da Lousã, que congrega de forma articulada com os Projetos Curriculares de turma das turmas do 6º ano, cujos temas são: 6ºF – “Aldeias de xisto: um recanto na Serra da Lousã”; 6ºG – “Pedra sobre Pedra – arte artesanal sustentável”; 6ºH – “Aldeias de xisto”; 6º I – Filhos da Serra” cuja coordenação concerne aos professores Ana Simões, Henrique Cardina, Lídia Fonseca, Maria Santos e Odete Rodrigues.

Estes temas dos projectos curriculares de turma concorrem ainda para os projectos Eco Escolas e o Plano Nacional das Artes, onde foram realizadas outras atividades. Por exemplo: a peça de teatro “Uma tarde na aldeia do Talasnal” – 6º F; “Projeto da Robótica” – 6º H; “Dança tradicional” – 6º I.

Esta atividade “Pedra sobre Pedra – arte artesanal sustentável” para a realização de canteiros em xisto – 6º G, teve orientação direta no âmbito dos espaços exteriores, em articulação com a direcção de turma do 8º ano, turma H, sob a responsabilidade da professora Ana Paula Palrinha.

“Traça o Teu Futuro” - Associação ARAUZ

Maria Luísa Franca (10.º C)

No dia 30 de março, a Associação ARAUZ (uma associação de jovens lousanenses que organiza atividades lúdicas e auxilia os estudantes nas decisões do ingresso ao ensino superior) realizou um evento on-line, intitulado “Traça o Teu Futuro”, com o objetivo de esclarecer dúvidas relativas ao percurso a seguir depois do Ensino Secundário ou Profissional. Foram convidados vários universitários e ex-universitários lousanenses, todos ex-alunos de Escolas da Lousã, de quatro áreas diferentes: Saúde, Letras, Engenharias e Ciências e Gestão e Economia.

Os participantes puderam escolher uma área do seu interesse. Das 14:30 às 16:00 horas, assisti e disfrutei da sessão de Engenharias e Ciências, onde marcaram presença os seguintes lousanenses: Renato Daniel (Engenharia Bioquímica), Miguel Ferreira (Engenharia e Gestão Industrial), Cláudia Andrade (Arquitetura), Mariana Ferreira (Design e Multimédia) e Hugo Brink (Engenharia Informática).

Com base nas questões colocadas pelo orador desta conversa, Duarte Bandeira, os cinco convidados falaram sobre as suas áreas de formação/estudo, sobre as facilidades e dificuldades encontradas ao longo dos respetivos cursos, a vida académica e a importância de estarem envolvidos em atividades extracurriculares, como forma de se manterem saudáveis, física e mentalmente, e também como forma de enriquecer o seu currículo o que poderá marcar a diferença no mercado de trabalho. No final da sessão, foi dada a oportunidade de qualquer presente expor as suas questões e dúvidas.

Considero que este evento foi bem organizado e ajudou-me a perceber em que se baseavam alguns cursos da área que quero seguir. Por fim, acrescento, gostei muito de participar nesta atividade e que iniciativas, como esta, podem mudar o nosso futuro e auxiliar-nos a traçar o mesmo. 

Nota: No evento referido, a área de Engenharia Informática foi apresentada por Hugo Brink em substituição de Márcio Carvalho.

Saudade VI


Lara Santos
(9.º ano)

Hoje, dia 16/01/2038, ao chegar do trabalho, a minha filha de 12 anos pediu-me que lhe contasse o que tinha acontecido no ano de 2020, e imediatamente fechei os olhos e imaginei cada detalhe daquele ano.

  Foi um ano terrível para todos. A saudade foi, sem dúvida, o pior sentimento naquele ano, doía sermos obrigados a lidar com a distância, doía sentir aquele vazio dentro de nós...Este ano veio mostrar a importância dessa palavra, o quanto é importante a companhia de alguém, o amor de alguém…E, a cada dia que passava, todos nós sentíamos imensa falta das coisas que nos faziam felizes: amigos, família, viagens...

    Muito sinceramente pensava que isto só acontecia em filmes, foi tudo tão rápido que, ainda hoje, não consegui processar o que aconteceu.

  As pessoas viviam com medo de apanhar a Covid19 ou de que algum familiar apanhasse, e era devido a pessoas que não respeitavam ninguém que muita gente vivia com esse medo, era por isso que os casos não paravam de aumentar, e já ninguém sabia ao certo quando tudo aquilo iria acabar.

   As escolas fecharam, e tivemos que ficar praticamente fechados em casa, experienciamos algo muito diferente, as aulas online, foi difícil para todos, alunos, professores, pais...

- Lara, está aqui alguém à porta que te quer ver.- interrompeu a minha irmã.

- Ok, espera só um pouco. Pronto, continuamos a conversa depois…- disse eu

- Está bem, mãe! -respondeu a minha filha que foi a correr para o quarto, não me perguntem, não faço ideia do que ela terá ido fazer.

  E assim finalizo com um agradecimento pelo trabalho dos médicos, professores... porque sem eles 2020 talvez tivesse sido muito pior.

  Até à próxima!

Saudade V

Ilustração de Maria Keil

Mariana Sousa (9ºH)

Certo dia, eu estava em casa da minha avó, que fica numa aldeia bastante bonita, rodeada de extensos campos de flores, que deitam um cheiro bastante agradável e esta vista transmitia-me alegria, mesmo quando eu estava triste. A minha avó andava a regar as plantas, e, quando me viu, veio logo ter comigo e levou-me para dentro de casa.

Sentei-me à mesa e esperei que a avó me trouxesse uma fatia do bolo de noz que ela tinha feito. Ela entregou-me a fatia e eu lembrei-me logo de quando eu era pequena e de que a minha avó sempre me fazia aquele bolo quando eu estava triste ou quando me tinha aleijado... Que saudades desses tempos! Também me lembrei de quando me escondia do meu avô no meio das hortaliças e a minha avó reclamava. Agora, quase que nem os via.

Depois de acabar de comer a fatia de bolo, a minha avó disse-me:

- A tua mãe já está lá fora à tua espera para te ires embora!

- Oh, ok.-respondi eu, bastante triste por ter que me ir embora. Era a primeira vez que eu estava com ela, desde que o confinamento tinha acabado.

Antes de me ir embora, olhei para a minha avó e reparei que uma lágrima escorria na sua cara. Não resisti e fui dar-lhe um abraço.

- Não te preocupes, daqui a pouco tempo, quando a pandemia passar, já podemos estar todos juntos e já te posso abraçar outra vez.- disse-lhe eu antes de me ir embora.

Nessa mesma noite, antes de adormecer, estive a pensar e cheguei à conclusão que, durante estes tempos que temos vivido, Saudade é a palavra que melhor descreve o que tenho sentido. Saudade de quando tudo era normal.

Saudade IV

Ilustração de Maria Keil
Sara Ferreira (9º H)

Já se passaram muitos anos desde a minha infância. Muitas coisas mudaram e que, provavelmente, nunca mais serão as mesmas.

Hoje em dia, sinto saudades sempre que relembro o meu passado e acabo, curiosamente, por ficar sempre com um sorriso no rosto.

Nos dias de hoje, o afeto e o carinho entre as pessoas é cada vez menor e cada vez reparo o quão boa era a minha infância, pois podíamos dar abraços, beijos e outros tipos de carinho às pessoas que mais amamos porque, nessa altura, não havia nenhum vírus incontrolável que matava milhares de pessoas todos os dias.

Hoje, enquanto estava a trabalhar no meu escritório, percebi que sentia uma imensa saudade da minha infância. Nesse tempo, eu era feliz e nem sabia o porquê, eu brincava com os meus amigos na rua, caminhava com os meus pais todos os dias, ficava encantada com os campos floridos, cheios de vida e de cor, com as abelhas que sobrevoavam esses mesmos campos e com o céu azul que encobria todo aquele lugar fantástico, chorava sem motivos e sorria por qualquer coisa, ficava a ver, à frente da televisão, os meus desenhos animados preferidos enquanto ouvia a minha mãe a dizer:

- Sara! Sai da frente da televisão que isso faz mal!

- Está bem, mãe! Só mais um pouco. – respondia eu.

Sinto saudades dessa altura e, hoje em dia, eu daria tudo para poder voltar a essa época apenas para poder abraçar os meus familiares e amigos e para poder sentir um pouco dessa minha felicidade que parecia eterna.

Saudade III

Inês Rodrigues (9ºI)

Saudade é um sentimento vazio que nos deixa lembranças, onde segundos parecem uma eternidade. Existem vários modos de vivenciar a saudade: ela pode ser provocada pela morte de alguém, por amor, pela separação física ou até mesmo a distância - distância de tempos antigos que ficaram no passado. 

Sinto saudade do tempo de infância, onde a felicidade nos invadia dia após dia por motivos muito simples, onde eu chorava por ter caído e ouvia a minha mãe perguntar:

- Fizeste um dói dói? Um beijo de mãe cura tudo!

O beijo era dado e assim se curava uma ferida e um sorriso estendia-se no meu rosto. Tempos onde nada me preocupava, onde correr e brincar eram a minha prioridade, chegar a casa e abraçar os meus pais eram o meu maior desejo e onde a vergonha e inseguranças não existiam. Tempos esses em que o meu pai me colocava no pescoço e eu considerava-me alta, tempos em que ver os meus avós era uma enorme alegria e ouvia o meu avô dizer:

- Toma um chocolatinho e uma notinha para ti! Tenho saudade dos tempos em que a inocência me dominava e exigências era algo que não se inseria no meu vocabulário, saudade da felicidade que era algo constante!

Saudade II

Pintura de René Magritte

Adriana Silva (9ºF)    

Já que a palavra do ano, eleita pela Porto Editora, foi “Saudade”, aqui fica o meu testemunho.

Saudade é uma palavra grande e tem um significado ainda maior! Agora, com as dificuldades, tudo ficou para trás, as cidades pararam, habituamo-nos à virtualidade, a estar longe/distantes.

Com isto da pandemia, não pude ir visitar os meus avós durante imenso tempo. Lembro-me de, num domingo à tarde, a minha avó me ligar e dizer o seguinte:

- Adriana, hoje vocês vêm cá jantar! Sabes o que fiz?

- Olá, avó! Não sei, mas tenho a certeza que é algo que adoro! - disse eu, muito empolgada.

Ela riu-se e disse:

- Canjinha e lombo com batatas assadas.

Agora já nem posso ir lá dizer um simples “Olá!”. Sinto falta disto. Lembro-me, também, que nas férias de verão ia entregar pão com o meu avô. Quando me levantava, às 5h40 da manhã, só queria ficar na cama, mas depois, durante a entrega, o meu avô dizia sempre:

- Se adivinhares o nome da próxima freguesa, dou-te 15 euros. 

Eu dizia um monte de nomes e mesmo assim não acertava. Quem conseguia pensar/adivinhar no nome Zoca? Eu não!

Passei a falar com eles por videochamada quase todos os dias e cada vez mais sentia um aperto no coração por não poder estar ao lado deles. Neste       Natal, oferecemos-lhes um iPad para poderem falar connosco quando quiserem.

Com isto, digo que, ainda hoje, sinto saudades dos abraços, dos beijinhos, dos risos, da comida, de tudo... Sinto falta, isto é, SAUDADE de tudo!

Saudade I

Obra de Marc Chagall
Diogo Fernandes (9º G)

Naquela tarde de inverno, o João lembrou-se de como era bom andar na rua sem problemas. Ele tinha realmente saudades de brincar com os colegas sem usar máscara, de andar na escola sem máscara, de ir aos lugares sem máscara. Na verdade, ele gostava da vida que tinha antes da máscara. 

Enquanto ele ligava o seu computador para ter mais uma aula online, lembrou-se de como até gostava de ter a professora perto dele. Enquanto a professora dava a aula e perguntava aos alunos do que é que sentiam mais saudades, o João respondeu: 

- Sabe, professora, eu até tenho saudades de a ter por perto. 

- Como assim, João? – perguntou a professora um bocadinho admirada, pois não estava a contar com esta pergunta vinda do João.

- Sim, professora, tenho mesmo saudades de a ter por perto. De a ouvir mesmo, sem ser atrás das câmaras e destes microfones. 

- Também tenho saudades de estar com todos vocês, João. De partilhar estes momentos com vocês de forma mais real. - Afirmou a professora, com um sentimento de saudade e de admiração, por o João ter feito aquela afirmação. 

 Durante o resto da aula, o João continuou a lembrar-se das saudades que tinha de estar com todos os que gostava, fisicamente e sem máscaras!

Retratos - E se a vida fosse feita só de retratos?

Obra de Amedeo Modigliani
Bruna Santa

Muitas vidas já são. Estamos num novelo de aparências que, muitas das vezes, não correspondem à verdade. Recheiam-nos de um completo vazio, de pessoas, passamos a fotocópias, umas mais artísticas do que outras, é notório.  Somos uma folha de papel, por escrever ou com as palavras que nos são ditas, “sê isto e não aquilo”, “se não fores aquilo, se não alcançares isto, não passarás daquilo”. Mas as nossas decisões que definem uma grande parte da nossa vida não são implicações constantes, não são fórmulas concretas e exatas. Não existe uma fórmula completa para a felicidade, se existisse, não haveria tantas situações que retratam o seu oposto, a profunda melancolia e um constante desalento. 

Na realidade, somos seres pensantes, muitos de nós têm a capacidade para tal, pensar, o monstro que nos assombra pela madrugada e nos deleita ao pôr-do-sol. Os grandes narizes apresentam-se como necessários, como indispensáveis, com um propósito de nos impressionar. Querem-nos cativos, inócuos, desprovidos de opinião, silenciados. Assumem o controlo, criam-se seres deambulantes sem rumo, nem objetivos.

Deixemo-los perplexos, inovemos no seu próprio jogo até conseguirmos criar o nosso.

A nossa jornada não deverá ser repleta de retratos sem emoção, de sorrisos forçados, de pensamentos silenciados. Cada um, à sua maneira, pode brilhar sem estar na penumbra. 

No entanto, os retratos mais taciturnos são tão merecedores de existência como os retratos mais eufóricos.

Concluindo, a crítica prende-se com a tentativa, tão bem-sucedida, de adquirirmos expressões para diferentes sentimentos e fases, sendo que somos todos muito distintos. 

Os diferentes retratos ambicionam diferentes metas. E respeitar e compreender, é um processo complexo.

Carta à minha tia

Lousã, 23 de março de 2021                                                       

 Minha querida tia Ana,

Esta carta é mais um dos muitos laços de amor que nos unem e que nós sabemos apertar tão bem quando nos reunimos e temos o prazer maravilhoso da presença dos nossos familiares.

Bem sabemos que a Páscoa está à porta e que volta a ser afastada dessas ocasiões de alegria, luz e emoção que sempre acontecem quando nos reunimos e que é nestas ocasiões que sentimos com mais força os nossos laços de família que são indestrutíveis, resistentes, sempre presentes no ânimo de todos nós … É essa ligação que nos dá o conforto e a ternura de sentirmos que pertencemos a uma família cujos membros são fundamentais uns para os outros, na ajuda, na compreensão, no carinho, na partilha, na cumplicidade e na disponibilidade para nos darmos uns aos outros sempre em amor e sorriso.

Os mais velhos são os nossos maiores exemplos, mas acredito que todos nós somos peças indispensáveis nesta engrenagem que só funciona bem com cada membro no seu lugar, nesta interdependência que é a nossa família. Por isso, é nesta carta que quero mais uma vez recordar-te que me sinto muito feliz por ter este amor de família e estes laços que me dão a certeza de ser parte integrante deste tudo lindo e unido! Esta Páscoa tem para mim o significado ainda mais forte da união que é de espírito, sangue, de alma, de coração e de vontade!

E deixo aqui mil beijos com sabor a ovo de Páscoa e a minha promessa de apertar sempre, sempre muito bem estes laços doces que são o nosso amor de família.

A tua sobrinha do coração,

Melissa (6.ºC)

 

4 de fevereiro - Dia Mundial do Cancro

Eduardo Carvalho (11.º C)

Se há, na minha perspetiva, algo que define o cancro é a sua capacidade de ser invisível, de surgir despercebido, exceto se for detetado preventivamente.

Ele é traiçoeiro e pode não ter o cuidado de bater à nossa porta!

Tem o potencial de virar a vida de uma pessoa e dos que a rodeiam de pernas para o ar, se o diagnóstico for grave. Porém, pode não o ser.

Felizmente o avanço contínuo da Ciência é real. Graças a todos os que, em todo o mundo, dedicam horas intermináveis à Investigação, aos estudos, aos grupos de controlo e ao conhecimento científico.

Uma luta nobre, mas silenciosa, que continuamente nos alarga as esperanças e possibilidades nesta guerra, ao ponto de vários tipos de tumores serem perfeitamente tratáveis e considerados uma patologia comum.

Associamos ao cancro palavras como “luta” e até “guerra”. Falamos da Liga Portuguesa contra o Cancro, que nos invoca sentimentos como se estivéssemos perante um inimigo comum. Mas, esta doença não escolhe estrato social ou condição de vida - ou talvez escolha, em função dos hábitos que cada individuo tem.

Acho interessante como ”um acaso”, uma mutação ocorrida na infinidade de reações, que acontece na vida das células e que é comum a todos os organismos, se torna em algo que tem “peso imediato” e com uma carga psicológica enorme. Basta, para tal, dizer apenas o nome comum para a doença.

Não tenho nenhuma experiência em primeira mão. Nunca “lidei” com um caso de cancro na minha família, mas pergunto-me se, no fundo, isso será mesmo verdade. O meu avô paterno, que nunca conheci, morreu jovem com um tumor no esófago, numa época em que, depreendo, tal doença seria uma sentença de morte, quando comparada com as possibilidades que temos hoje. Se o facto, de ser dos poucos da família que fumava regularmente, foi a causa, nunca se saberá. A verdade é que nunca sofri com isso: faleceu muito antes de eu sequer ter nascido! No entanto, tenho a certeza que teve influência na minha vida. De facto, nunca o conheci e a nossa própria vida é feita das pessoas que conhecemos, mas o meu pai perdeu-o mais cedo do que seria desejável. Nunca saberei o que é que podia ter sido diferente…

Por isso, o pensamento que gostaria de deixar a todas as pessoas é que, definitivamente, tomemos consciência das medidas e mecanismos que devem existir para apoiar quem sofre de cancro, bem como as suas famílias. Este apoio pode ser necessário na realização dos tratamentos (de quimioterapia/radioterapia), no fornecimento de medicamentos, na ocupação dos tempos livres, nas sessões com terapeutas, por exemplo. Será que, enquanto sociedade, protegemos e apoiamos devidamente estas pessoas?

Além disso, também é importante interiorizar que a vida não pode estagnar completamente. Pois a pessoa que sofre de cancro tem, muitas vezes, filhos e outras preocupações familiares ou está ainda a estudar e a tentar perseguir a carreira ou o sonho que sempre quis. Pelo que termino com uma questão: como é possível gerir uma situação como esta?

As mulheres também vão a jogo! Desigualdade de género no desporto

A tenista Charlotte Cooper em 1900

Maria Margarida Anjos Fernandes


Na minha opinião, a sociedade de hoje em dia, apesar de ter grandes melhorias em relação ao passado, ainda não conseguiu aceitar, totalmente, a igualdade de género, e o desporto é um exemplo onde as diferenças entre homens e mulheres está vivamente presente.

Primeiramente, desde a antiguidade, sempre existiram papéis bem definidos para indivíduos do sexo masculino e para o feminino. As mulheres destinavam-se às tarefas domésticas e ao cuidado dos filhos, enquanto os homens tinham de trabalhar e ganhar rendimento, para sustentar a família. Dessa maneira, criaram-se os estereótipos, a idealização que as raparigas brincam com bonecas e os rapazes com carros, que os desportos que as mulheres praticam são a ginástica e os dos homens são o futebol. Todavia, estas suposições são totalmente incorretas, porque nem todas as raparigas praticam ginástica, e algumas podem preferir jogar futebol, e o mesmo se aplica aos rapazes. Mas por que razão a sociedade implementa tais ideias nas nossas cabeças? O motivo é desconhecido, mas tem definitivamente de parar!

  Em segundo lugar, as mulheres não são tão reconhecidas nos desportos como os homens. Porque será? Talvez seja por estas diferenças e estereótipos que a sociedade teima em criar. Está comprovado que os indivíduos do sexo feminino não têm o mesmo acesso e oportunidades de praticar desporto, de desempenhar cargos de liderança em organizações desportivas, de receber prémios e honorários de desporto, e não têm a mesma atenção nos desportos femininos do que os homens. Podemos constatar esta injustiça através da televisão e mídia. Vemos tantas vezes reportagens, entrevistas, jogos, e conversas sobre jogadores, tais como, o Ronaldo, Bruno Fernandes, André Silva, Rúben Dias (entre outros). Mas quantas vezes esses canais falam e apresentam de jogadoras como Andreia Norton, Cláudia Neto e Ana Borges? Muito menos vezes, posso garantir. Outro exemplo onde se nota esta desigualdade é o caso de Rita Latas. Rita foi a primeira mulher a narrar um jogo de futebol da primeira liga, e recebeu muitas mensagens maldosas apenas pelo facto de ser uma mulher a falar de um desporto “de homens”! 

  Por último lugar, apesar de as mulheres não terem o mesmo reconhecimento dos homens, estes também sofrem por praticarem desportos “de raparigas”. Este é o caso de um rapaz que dança ballet. Ele pode ser gozado na sua escola por outros meninos, como acontece tantas vezes. Só porque um homem dança, patina, ou pratica ginástica, não tem de ter a sua masculinidade posta em causa. Aqui estão, de novo, presentes as injustiças que a sociedade criou.

  Concluindo, considero que os estereótipos e diferenças (evidenciadas no desporto) ainda estão bem presentes nos dias de hoje. Por este motivo, devemos lutar contra estas desigualdades e tornar o mundo num lugar mais abrangente e tolerante!

ESPERANÇA E AMOR EM TEMPOS DE PANDEMIA

O COVID 19 espalhou-se, entrou nas nossas vidas e separou-nos da família e dos amigos. Os alunos da CAA-SMA-ESL elaboraram este trabalho para marcar um momento de confinamento e separação dos colegas, acreditando que logo regressarão. 

Na nossa escola partiram os ruídos, ficou o silêncio,

Os espaços estão vazios, ocos  não tem vida,

Na nossa árvore escrevemos a poesia,

Sentimos o medo do CVID e ouvimos o seu prenúncio,

Nos seus  corações encontramos alegria,

Saudades das  pessoas  queridas,

Vontade dos  amigos reencontrar,

Sem sinais, sem manchas, sem feridas,

De novo beijar e  abraçar,

Com os nossos amigos brincar.

Que a esperança se mantenha;

Porque não vamos ceder;

Acredita,  pinta e desenha,

Que o   Vírus vamos  vencer.

Dos alunos SMA – CAA – BX da ESL

Luta pelo ambiente

Um super herói eu quero ser Para o mundo poder salvar A poluição vai desaparecer E o planeta contente vai ficar Para salvar o mundo Vais ter...