quinta-feira, 21 de abril de 2022

Semana do autismo

Apresentação do livro "Lucas e o Autismo" na Biblioteca daEB2

Eunice Lopes*

Ainda que a inclusão se faça todos os dias, para sensibilizar a comunidade educativa para o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo (2 de abril) e, no âmbito da Semana da Leitura, dinamizou-se na Escola Básica Nº 2 da Lousã a “Semana do Autismo”, com a exploração da história Lucas e o autismo.
O livro, caracterizado pelo seu multiformato, para ser o mais inclusivo e acessível possível, foi apresentado, na biblioteca escolar, a todas as turmas dos 1.º e 2.º anos, pela autora (mãe de um aluno do Agrupamento de Escolas da Lousã com autismo). Para complementar as ideias do livro e fazer chegar a mensagem a todos, as técnicas do Centro de Recursos e Inclusão (CRI) da ARCIL, a professora bibliotecária e os docentes de Educação Especial da sala de ensino estruturado do CAA recorreram a brinquedos, gestos e estímulos multissensoriais.
Após a exploração da história, todos os alunos envolvidos tiveram oportunidade de passar pela “Sala do Brincar e do Bem-estar”, onde, durante os intervalos, experimentaram vários espaços sensoriais e lúdicos. Sentiram, por exemplo, o vento, desenharam um painel coletivo, brincaram com puzzles, construções e carrinhos, remetendo para partes da história do Lucas.
A semana culminou com a ida do Lucas à escola, a convite da turma do 2º A, onde brincou, também ele, neste espaço com os colegas.
A atividade decorreu em colaboração com as técnicas do CRI da ARCIL e com os elementos da equipa SMILE.
A todos agradecemos pela colaboração nesta caminhada para uma escola/comunidade (ainda) mais inclusiva.

*Docente de Educação Especial


Quem é o Lucas para ti?
o lucas
Cartaz coletivo - O Lucas e o Autismo

Concurso Cartas Projeto “In-Dependências”

O projeto “In-Dependências”, da ARS do Centro, dinamizado pela UCC Arouce, visa a promoção da saúde e a prevenção ou redução de hábitos tabágicos e alcoólicos na comunidade educativa, através da sua capacitação e empoderamento para tomadas de decisão conscientes e responsáveis. Tem como objetivos promover estilos de vida saudáveis e prevenir ou reduzir consumos tabágicos e alcoólicos na comunidade educativa. O desafio lançado aos alunos do 5º ano, e que foi acolhido pela turma F da EB Nº 1, na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, foi escreverem uma carta de Natal, inédita, dirigida aos pais/encarregados de educação, familiares, amigos, ou outros, sobre situações, comportamentos, problemas associados aos consumos de tabaco e/ou álcool, para serem entregues no Natal. Foram recebidas 15 cartas que foram analisadas pelo júri constituído pelo enfermeiro Cristiano Gonçalves, da UCC Arouce, professora Paula Barata, coordenadora do projeto de Educação para a Saúde, e Cidália Silva, professora de Português.
O júri não teve tarefa fácil, pois a qualidade da generalidade das cartas era grande. Depois de uma análise atenta e ponderada, o júri deliberou atribuir, por unanimidade, à carta da aluna Laura Cruz, nº11, o primeiro prémio, pela mensagem de esperança que transmite a todos os que ainda não encontraram forças para deixar de fumar, reforçando que é possível deixar de fumar e que isso traz benefícios. Foram ainda atribuídas menções honrosas aos alunos Eduardo Bispo, Nº 4, e Maria José dos Santos, nº14.
Foi solicitada a colaboração da Autarquia por forma a contribuir com os prémios a atribuir aos alunos vencedores do concurso e que foram entregues no dia 7 de abril, em que se celebra o Dia Mundial da Saúde.
Entrega dos prémios concurso Cartas do Projeto "In-dependências" - Eduardo Bispo, Laura Cruz e Maria Santos

Lousã, 24 de novembro de 2021

Olá, Padrinho:
Tu já és o meu herói por muitas razões. Gosto muito de ti, mas hoje venho dizer-te que és o meu herói, porque deixaste de FUMAR!
Gostava que os meus colegas conhecessem a tua história, porque é uma história bonita. Tu deixaste de fumar porque o meu primo A., teu filho, te pediu!
Quando fumavas, será que pensavas que fazia mal à saúde? Eu acho que não pensavas na tua saúde e nas consequências. Pensaste também que a tua irmã tinha asma e por isso não podia estar ao pé de pessoas que fumam?
Padrinho, ainda bem que deixaste de fumar, porque faz mal a tudo, aos pulmões e ao coração, e podias vir a morrer.
Fico muito feliz por teres deixado esse vício tão mau. Só queria que toda a gente no mundo deixasse de fumar como tu. Além disso, o tabaco causa poluição e estraga o nosso planeta.
Não gosto nada quando vou à praia e encontro cigarros na areia. Nem as crianças podem brincar em liberdade, pois os meninos pequeninos podem metê-los na boca e ter que ir para o hospital.
Este Natal, vou fazer como o A., vou pedir a todos os pais dos meus amigos, aos amigos dos meus pais e dos meus avós, e a todos os adultos que eu conheço, que não fumem. É o meu desejo de Natal!

Feliz Natal e Não FUMEM nunca!

Laura Cruz, nº11 - 5ºF


Lousã, 25 de novembro de 2021

Querido padrinho:
Ao aproximar-se a época natalícia, em que todos os sonhos e desejos se podem tornar realidade, resolvi escrever-te esta carta para que me ajudes a concretizar um dos meus maiores desejos: que consigas ter força de vontade para deixares de fumar.
Se quiseres, posso informar-te sobre alguns malefícios do tabaco.
Fumar aumenta a tensão arterial e a frequência cardíaca, os vasos sanguíneos diminuem, provoca o estreitamento das artérias e a agregação das plaquetas, podendo formar coágulos que provocam enfarte do miocárdio, ataques cardíacos, angina de peito e acidente vascular cerebral. Para além destas consequências, o tabaco contém produtos tóxicos que, ao entrarem no teu organismo, podem provocar vários tipos de doenças graves e mortais.
Como eu sei que gostas imenso de viver, estar com os amigos, ver filmes, rir e jogares jogos comigo, venho pedir-te que penses com carinho nas minhas palavras e que o menino Jesus te dê a força de vontade de que precisas para te libertares desse vício, pois o meu maior desejo é que vivas muitos anos, juntinho a mim, forte e saudável, para que possamos continuar com as nossas maravilhosas aventuras.
Que Deus e os Anjos estejam contigo e te auxiliem nesta nova conquista que te permitirá ter uma longa vida, comigo a causar-te mais cabelos brancos. 😊😊😊
Do teu afilhado que gosta imenso de ti,

Eduardo Bispo, Nº 4 - 5º F



Lousã, 16 de novembro de 2021

Querido H.:
Escrevo-te esta carta para te desejar um Feliz Natal. Quero dizer-te que gosto muito que sejas namorado da minha mãe, porque a fazes feliz, e ela sorri muito quando está contigo.
Agora vamos ao que interessa… No Natal, desde que era pequenina, costumo escrever uma carta ao Pai Natal, na qual eu enumero as coisas que gostava de receber esse ano. Mas não preciso de mais bonecas, nem de jogos, e resolvi pedir uma coisa que não vem dentro de embrulhos. Algo muito melhor para todos nós: que deixes de fumar.
Aprendi na escola que o tabaco é muito prejudicial. A mãe, como é enfermeira, também sabe muito destas coisas e explica-me. Já decidi que nunca vou fumar na vida. Com o tempo, pode trazer doenças do coração e respiratórias, algumas muito graves, como o cancro. Também não faz só mal a quem fuma, mas também a quem está ao lado. E o tabaco, além de fazer mal ao corpo, também faz mal à carteira.
Só quero pedir-te para deixares de fumar. Pelo menos que tentes. Por ti, mas também por nós.
Este é o meu maior desejo neste Natal.
Gosto muito de ti!
Beijinhos.
Maria

Maria Santos, nº14 - 5ºF

Com a colaboração de:
Ana Maria Simões - Docente de Cidadania e Desenvolvimento
Ana Paula Job - Docente de Português

terça-feira, 19 de abril de 2022

Gota a Gota - Exposição

Esteve patente, na Biblioteca Municipal Comendador Montenegro, uma exposição subordinada ao tema “Gota a gota” com trabalhos artísticos realizados pelos alunos do 4º Ano de todas as Escolas do Agrupamento de Escolas da Lousã.


A Exposição “Gota a gota” foi inaugurada no dia 22 de março de 2022, dia em que se comemora o Dia Mundial da Água, e esteve aberta ao público até dia 4 de abril. A obras expostas, realizadas pelos alunos do 4º Ano de todas as Escolas do AEL, no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento, tinham como objetivo sensibilizar para a problemática da água, sua conservação e poupança.
Alunos, famílias e professores, usando diversos materiais, reutilizando-os, construíram algumas verdadeiras obras de arte, reunidas num só espaço público, onde alguns visitantes foram propositadamente, outros aproveitaram uma ida à biblioteca para conhecer a exposição.
“Algumas gotas foram feitas com muita criatividade.” “Estava uma exposição diversificada quanto aos materiais utilizados quanto à forma das obras.” “Gostei da exposição e achei-a interessante e importante.” Foram algumas das opiniões dos visitantes.

Texto coletivo, do 4ºD, da E.B. Nº 1 da Lousã

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Existências indolentes


Mariana Fé,12ºB

Deambulamos pela vida, vivemos sem regozijo, abandonamos precocemente a jovialidade, a vitalidade e o fervor humanos. Errantes, caminhamos negligentemente pelas estradas lúgubres que a sociedade traçou para nós - e depois apelidamos-lhe de destino. Recheamo-nos de dormência, envolvemo-nos na mais nefasta esfera de letargia, limitamo-nos a flutuar, melancólicos e sorumbáticos - e ainda temos a audácia de chamar a isto viver.
Tanta gente que nos olha e, contudo, tão pouca que nos consegue ver. O que é feito daquele anseio de viver tanto quanto a alma suportasse, o que aconteceu àquele diletantismo fatal que vemos gravado nos heróis românticos dos clássicos encostados ao fundo da prateleira?
Vivemos uma meia vida a nossa vida inteira: comemos, dormimos, trabalhamos. Dizemos que fazemos tudo isto e, no entanto, fazemos isto apenas. Desperdiçamos oportunidades, experiências, vivências, descuramos essa efémera dádiva que nos foi concedida. Sobrepomos a chamada cultura, o conhecimento e o ofício às nossas necessidades humanas intrínsecas, básicas, necessárias ao espírito, necessárias à alma.
Antes roçava-se o capricho, agora mergulha-se no entorpecimento - humanamente mole e ocioso. Já nada entusiasma, já nada dececiona, e apenas se reconhece essa inerte azáfama incessante que teimamos em perpetuar.
As pessoas já não ambicionam a vida, e a vida já não almeja as pessoas. Há quem culpe a sociedade, mas não nos esqueçamos que nós fazemos a sociedade; não sei quanto ao resto, mas eu cá não quero ser culpada pela minha própria infelicidade.
*Imagem: Freepik


quinta-feira, 7 de abril de 2022

Tens o poder de construir o amanhã, com uma nova direção!


Beatriz Vaz, 12ºB

Quem, para além de ti, escolhe o teu caminho?! Quem, melhor do que tu, sabe qual a estrada em que faz sentir-se o Sol?! Quem? Será repetir-me ao constatar que és tu. Sim, tu, que lês estas palavras!
Que venham os dias desprovidos de felicidade, que tentam fazer morada nesse coração e te impedem de esboçar o sorriso que habitualmente surgia. Não te assustes, permite que se tornem uma passagem, para que sejas capaz de ser tu, sabendo que te podes apresentar ao mundo com autenticidade. Para que reconheças que esse agora não é o certo e consigas caminhar, mesmo sem certezas de onde possas colocar os pés. Deixa que se faça sentir a tristeza e entendas que tens forças para a superar e que vais ter de mudar de sentido toda a vez que assim entenderes. Vai… sem medo de tropeçares.
Só cabe em ti o poder de ser feliz e terás, certamente, de o procurar de acordo com aquilo que sentes, para que descubras uma nova direção e te reste a firmeza de que o dia, que ainda está a aprender a andar, surja triunfante. É, no fundo, aprenderes que, após uma despedida invadida de dor, há muito que pode erguer-se.
Será uma paragem importante para percebermos que, afinal, somos o início de tudo!

Imagem: Freepik

Horta Pedagógica da ESL, um trabalho de equipa!

Semear

Regar

Lídia Oliveira e Anabela  Correia*

Na Escola Secundária da Lousã e, no âmbito do projeto Eco-escolas, a Horta Pedagógica está, de novo, a ser dinamizada pelos alunos da Educação Especial, seus professores e assistentes operacionais e, nela já foram criados canteiros com sementeiras de várias hortícolas como alfaces, favas, ervilhas, cenouras, rabanetes, cebolas e aipo.
Numa primeira fase e, com a ajuda da Junta de Freguesia da Lousã, foi colocada uma camada de solo e, de seguida, com a ajuda do jardineiro da ARCIL, foram criados vários canteiros que os alunos semearam. Os nossos jovens orientados pelos professores Lídia Oliveira, Filomena Henriques, Lourdes Antunes e Luís Sequeira, e apoiados por vários assistentes operacionais da ESL, fizeram medições para calcular o comprimento e o diâmetro da mangueira necessária para regar a Horta e o Cantinho das Aromáticas, retiraram borras de café de cápsulas usadas, adubaram os canteiros e, regularmente, regam-nos.
Com a ajuda dos seus professores construíram e afixaram placas feitas com restos de madeira com a identificação do espaço da Horta e do Cantinho das Aromáticas. Os alunos do 11ºA/C e B criaram pequenas etiquetas com restos de garrafões de plástico que colocaram, em todos os canteiros, com a identificação dos nomes comuns e científicos das diferentes espécies.
Numa segunda fase construiu-se um espantalho, “O Vasquinho”, para colocar nesses espaços e plantaram-se algumas hortícolas. Num verdadeiro trabalho de articulação colaborativa, a nossa Horta e o Cantinho das Aromáticas constituem-se como um espaço de aprendizagem ativa, com verdadeiros momentos de inclusão, na comunidade educativa.
Para colher é preciso semear e, com um trabalho de equipa, tudo é mais fácil!
* Docentes

"O Vasquinho"

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Carta à eterna adolescência


Bruna Santa, 12ºB

Ao mar sombrio que se apresenta à grande turba
                                                                      um dia frio e macilento de fevereiro de 2022

Querida adolescência,

Escrevo-te com certa mágoa, escrevo-te com certo desalento, escrevo-te para voltar a compreender, para desvendar, para crescer. Na realidade, perdemo-la e não mais retornará. Perdemos a esperança, motor da resiliência, motor da criação. Perdemos o encanto e encontrámos somente a deceção e um barco algures vazio
Espera-nos o futuro, vastamente vago, esperam-nos as responsabilidades, os deveres. Espera-nos a luta pelos nossos objetivos e missões. Não temos rumo, há muito que permanecemos à deriva, sem qualquer rota. Navegamos de olhos vendados num mar azul escuro, à beira da solidão. Nada fazemos, tudo esperamos e, no entretanto do momento, o mundo desaba. Ficamos em silêncio total.
Procuramos ecos, reinventamos circunstâncias e, ainda assim, eternamente insatisfeitos, restam-nos memórias de um mundo ao qual nenhum de nós pertence. Perdemos a inocência, a ingenuidade, a doce e fugaz infância. Quem nos dera uma boa manta em que nos pudéssemos proteger e tudo esquecer… Ainda ontem era menina, amanhã serei mulher.
Amanhã, já terei de trabalhar, contar os pequenos trocos que sobram, os do final do mês. Já não falta muito para decidir o futuro.
Vivemos num eterno lamento, porém, parece servir de alento. Num ápice, pouco ou nada crescemos, pouco ou nada preparados.
Mudarei o nome, mas nunca a mentalidade. Permanecerei sempre contigo, em tantas casas, famílias e personalidades distintas.
Despeço-me com perplexidades, dúvidas e inquietações que percorrerão o resto da minha vida.

Imagem:Freepik

Cantinho das Ervas Aromáticas a nascer

 

Anabela Correia*


Dando continuidade ao projeto, já iniciado no 1.º período, em que os alunos de Biologia e Geologia (BG) do 11º A/C e B criaram uma “Maternidade de Plantas Aromáticas”, no Bloco A da Escola Secundária, deu-se início agora à criação do “Cantinho de Ervas Aromáticas”, no espaço exterior do Bloco A, junto à zona da Horta Pedagógica. Assim, nos dias 24 e 25 de janeiro, durante as aulas de turnos de Biologia e Geologia, os alunos dedicaram-se à transplantação de plantas da “Maternidade” para este espaço e à realização de sementeiras, quer na “Maternidade”, instalada dentro do Bloco A, quer criando mine estufas com garrafões de plástico, as quais foram instaladas no exterior. Irá seguir-se a colocação de etiquetas, aproveitando garrafões de plástico, com os nomes vulgares e científicos das várias espécies, quer da Horta, quer do “Cantinho das Ervas Aromáticas”. Estas atividades inserem-se nos conteúdos da disciplina de Biologia e Geologia, nomeadamente os da “Reprodução e Sistemática dos Seres Vivos”, em estreita articulação com a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, Eco-Escolas e Ciência Viva. Para colher é preciso semear e plantar!!

*Docente do Grupo 520

Quero não sei o quê, para ser não sei quem!


Beatriz Vaz, 12ºB

Somos marcados por uma cultura individualista, em constante competição, onde uns ganham e outros perdem, ou é isso em que acreditam. No entanto, em algum momento da vida, constatamos que ter aquilo que mais desejamos não nos concretiza tanto quanto acreditamos.
Se um dia pudéssemos ser tudo aquilo que quiséssemos, iríamos continuar a querer ser tudo o que não seríamos. É importante ser tudo aquilo que somos quando tivermos de o ser.
A vida não é uma maratona, mas sim uma meta. Com dias que se destacam pelo bem e outros pela tristeza. Pelos objetivos falhados e os problemas para resolver, mas são eles que nos permitem crescer e compreender que nem sempre se deve lutar contra tudo, já que a solução, por vezes, é passar-lhes ao lado. Deve-se batalhar pelo que se quer, mas não obrigar nada a acontecer, porque não será isso que nos irá definir.
Acreditar é a base de qualquer conquista. É necessário cair e sofrer. É necessário errar! Porque nunca perdemos! O que não é permitido é que não se admita que, em algum momento, falhámos. Devemos mostrar quem somos, o que valemos e o que queremos, com verdade. Não precisamos de nada para sermos alguém. Títulos definem apenas o que somos e não quem somos.
A fórmula está naquilo em que acreditamos ser. Pois, ao comandar o que existe dentro de nós, percebemos quem verdadeiramente somos e isso é o suficiente para ser feliz.

Foto: Freepik

Contrarrelógio pelo Planeta


Maria José Cortesão*

A turma do 8ºC, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, e atendendo aos temas propostos de Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, áreas tão relevantes da sociedade atual, decidiu sensibilizar a comunidade educativa e local para algumas problemáticas ambientais – poluição dos oceanos, poluição ambiental e poupança de água.
As mensagens do projeto desenvolvido foram elaboradas em paletes de madeira para assim poderem ser expostas nos espaços exteriores da Escola Secundária, permitindo que não só os alunos, os professores e funcionários as possam ver, mas, igualmente, encarregados de educação. Posteriormente, serão transferidas para os espaços públicos da Lousã.
Este projeto contou com a colaboração das professoras de Educação Visual e de Físico-Química, bem como dos dinamizadores do CATL da Escola Secundária, integrando-se no projeto Eco Escolas do Agrupamento. A Câmara Municipal da Lousã contribuiu com apoio financeiro.

*Professora de Físico-Química





Luta pelo ambiente

Um super herói eu quero ser Para o mundo poder salvar A poluição vai desaparecer E o planeta contente vai ficar Para salvar o mundo Vais ter...