quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Está aí o n.º 3 do Ecos de Cá!

 

Já chegou o n.º3 do Ecos de Cá, o jornal do Agrupamento de Escolas da Lousã. Trata-se do suplemento de quatro páginas e faz parte integrante do n.º 1449 do jornal Trevim. Não percam esta publicação que conta com a participação de alunos do pré-escolar até ao nível secundário. Nos próximos dias, publicaremos, no blogue do Ecos de Cá, mas também no "site" do Trevim, o n.º 3 em formato digital. Para já, apenas reproduzimos a primeira página para vos aguçar o apetite.

Entretanto, fiquem atentos ao blogue que, periodicamente, será atualizado com novas participações dos alunos.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

A pandemia que ninguém queria

Beatriz Ferreira (6ºF)
Em 2019 um vírus atacou o mundo e seu nome é Covid-19. Eu e os meus colegas, por segurança, tivemos de abandonar a escola e ir para casa embarcar no ensino à distância. Várias crianças não gostavam da escola e ficaram felizes e os outros que adoram a escola, que é o meu caso, ficaram sem palavras (no sentido negativo).

Imaginem em casa, está tudo completamente diferente. Quando entramos temos caixinhas de sapatos para o calçado que veio da rua, depois ponho a máscara no móvel da entrada para a minha mãe desinfetar e no final lavo as mãos e já estou em segurança.

Outra coisa de que vos vou falar é da minha rotina enquanto estava no ensino à distância. Eu acordava todas as manhãs às 7 horas, vestia-me, tomava o pequeno-almoço e assistia às aulas da TV e às aulas da escola no computador. No final do dia fazia os trabalhos e descansava.

E a última coisa que vos quero dizer é a minha opinião. Eu não gostei desta experiência, porque as aulas não eram a mesma coisa, e estava longe da minha turma e da minha família de outros distritos.


Um novo ensino

Tiago Melo Baeta (6º F) // A quarentena começa e as aulas não se podem realizar presencialmente e têm de ser por videochamada. Habituar-me a enviar os trabalhos por uma aplicação (Classroom) foi difícil, inicialmente, pois demorava muito tempo, porque nunca encontrava as pastas onde os guardara. As aulas eram feitas em videoconferência, no Meet, pelo que era mais complicado participar com ordem.

Outra dificuldade que eu senti foi em organizar-me, sozinho, com o novo horário das aulas e em ser pontual, dado que, algumas vezes, distraía-me das horas.

Continuávamos a ver os colegas, o que era bom, mas não da mesma forma que estávamos habituados.

Na escola, consegue-se perceber melhor os professores, dá para expressar, de maneiras diferentes, conceitos e é mais fácil aprender. Os professores usam vários recursos e os seus gestos e mímica ajudam-nos a compreender melhor as matérias. Para além disso, estamos, fisicamente, com os amigos, podemos falar com eles livremente, apesar de não nos podermos aproximar tanto. O único aspeto menos positivo é que estamos todos de máscara, enquanto, por videoconferência, víamos, pelo menos, o rosto de cada colega.

Então, o que tenho a dizer sobre esta maneira de ter aulas é que não correu lá muito bem o ensino à distância e que prefiro, mesmo com o distanciamento que nos impede o contacto físico como um simples abraço, estar na escola. No entanto, espero que, o mais depressa possível, isto passe, como um pesadelo, mas, para tal, cada um de nós tem de cumprir as normas de segurança.

Maldito Coronavírus

Yara Simões (6ºF) // Aí!! Que seca, que aulas… Ah, oi. Não sabia que estavas aí! Não achas que estas aulas em casa são uma seca? Eu cá acho. Na escola era tudo mais divertido e mexido. Ouvir a professora a falar por um ecrã é estranho. Nem posso falar com os meus amigos presencialmente… e agora que me lembrei nem vou poder fazer a minha festa de anos que está mesmo aí á porta. É tudo tão diferente….

Quando os meus pais vão ao supermercado tenho de ficar no carro, porque este maldito bichinho é muito perigoso. E eu, que sou muito chegada á família, não posso vê-los.

A minha rotina é sempre a mesma. “PIP! PIP! PIP! Aí! Já esta na hora de acordar, vou-me vestir, comer rápido, ligar o computador, colocar os fones e aceitar o convite” olá professora! Bom dia!”” No final das aulas: AHAA! Acabaram as aulas, vou aqui ver os trabalhos e fazê-los… Depois conversar com as amigas e de seguida assistir um bocadinho de Notícias e outros canais, tomo banho e depois janto e vou dormir.

Na televisão estão sempre a dizer:

“O mundo está cada vez com mais casos, etc…”

Isso assusta-me, mas já estou habituada. Quando as férias começaram foi tudo diferente. O Templi, ATL, já estava aberto e podia ir para lá todos os dias, o que era ótimo, mas os pontos negativos eram: usar máscara, não poder dar abraços e beijos, estar sempre a lavar e desinfetar as mãos e ter que estar sempre em distanciamento social. Mas pelo menos saia de casa e interagia com pessoas.

Os dias, as semanas foram passando e em agosto um milagre aconteceu: “Vai haver ESCOLAAAAA!!!!” “Yara, que agitação é essa?!”

Eu estava em pulgas e então o dia chegou: A primeira coisa que fiz, como obvio, foi colocar a máscara e desinfetar as mãos.

A única coisa que falta é a vacina, mas isso deixo para os especialistas. Mas uma coisa ,tenho a certeza o Coronavírus não vai conseguir conquistar o mundo!

Vamos para o mar

Vamos para o mar

Que é difícil de explorar

Com tesouros difíceis de encontrar

Podemos demorar...

 

Vamos pelo mundo fora

Sempre a navegar

Por este mundo grande

Difícil de explorar...

 

Vamos descobrir

Os segredos escondidos

Que neste mundo estão contidos.

 

A quem descobrir o mundo

Agradeceremos, pois sem eles

O mundo seria imundo.

 

Edgar Sequeira (7º E)

Receita para um novo ano

Cuidado multiplicado!

Afastamento social!

Proteção antiviral!


Respeito pelos outros!

Respeito pela natureza!

Respeito por nós cidadãos!

Vamos construir mais pureza

Com a força das nossas mãos!


Esperança verde num amanhã luminoso

Dias sorridentes de ação alegre

Entrega forte e constante

Rumo ao sucesso construído!

Atitude é a arma certa e brilhante!


Daniel Lopes (8º G)

O novo ano

2020 acabou

E vamos começar 2021

Toda a gente festejou

Sem contacto nenhum

O novo ano começou

Sempre com muito frio

Os reis estão a chegar

Olha que belo trio

Entramos em janeiro

O primeiro mês do ano

Voltam as rotinas

Do nosso quotidiano

2021 segue em frente

Com muita segurança

O Covid entre a gente

Enfrentamos com esperança!


Núria Vieira (7ºG)

O frio

O frio não está para brincar

Chegou repleto de vigor

Deixando no ar

Um gelo do pior


Nos lares acende-se o fogo

Ligam-se aquecedores

Na rua veste-se o gorro

E casacos de todas as cores


A geada está de rachar

O frio tudo congela

Pensemos nos animais

Que não podem fugir dela...


Diogo Lobo (7º E)


Eu gosto de gatos

Eu gosto de gatos

Porque são fofos

Gostam de caçar ratos

E também pássaros

 

Tenho um gato branco

Que não é um pânico

Mas o outro...

Quer a casa para ele

A marcar território

 

Um é novo e o outro velho

Um é brincalhão

Mas o outro não

Parece o yin-yang

O oposto um do outro

Alexandre Sousa (7º G)

Frio

Estamos todos a viver

Um tempo de pandemia

Do nada apareceu um vírus

Que ninguém conhecia.

 

Veio roubar a liberdade

De viver o nosso dia-a-dia

Sem beijos, abraços ou afetos

Só restou a saudade

 

O nome dele é covid-19

E na China apareceu

Mas rapidamente

Por todo o mundo se estendeu

 

Vamos todos lutar

Para a nossa vida retomar

 

Martim Dias (7º G)

Eu queria um cão

Eu queria um cão 

Que fosse engraçado 

Para dormir no chão 

Do meu quarto sofisticado. 

 

Eu queria um gato, 

Que fosse mansinho 

brincava com um novelo 

E dormia num cestinho. 

 

Eu queria um cavalo, 

Que fosse grande 

Para fazer equitação, 

E tomar conta do meu galo.

 

Diogo Filipe (7º F)

Com uma caneta e um papel

Com uma caneta

e um papel

posso ser

quem eu quiser

criando um mundo

que é só meu

exprimindo

os meus sonhos

dando asas

à imaginação

vou conseguir voar

sem tirar os pés do chão

mil e uma coisas

posso inventar

só tenho de acreditar

e tudo posso alcançar.

Beatriz Carinhas (8º H)

As quatro estações

A primavera é colorida

Cheia de cheiro e flores

Aparecem os passarinhos

É a estação com mais cores

 

O verão, todos adoram

O seu sol, o seu calor

As praias e os gelados

E os mariscos cheios de sabor

 

O outono, é a terceira,

Chega o vento a soprar

Caem as folhas e as castanhas

Que assamos para saborear

 

O inverno é “brutal”,

pois celebramos o Natal!

 

Joana Neves (8º H)

As palavras

Sobre palavras,

Existe tanto para escrever,

porém continua estranho

pois não sei o que dizer...

 

Adquirem um grande valor,

podem provocam dor,

mas também podem alegrar,

o ouvinte que as captar.

 

Sem elas não seríamos nada,

que estranha a sua potência,

fico pasmada

com a sua competência.

 

Podemos rimar, podemos cantar,

mas principalmente,

permite-nos comunicar.

 

Simone Vaz (8º G)

As cores do arco-íris

O vermelho é a cor da paixão

que me faz lembrar o coração

 

O laranja e o amarelo cores quentes

que me fazem lembrar o verão

com muita emoção

 

Verde cor da esperança

que trago nos meus olhos

com muita segurança

 

Azul claro e escuro

como os nossos dias

que podem ser de prata ou de ouro

 

Por último a Violeta

como a flor repleta

de aroma e cor….

 

Maria Rodrigues (8º H)

A brincar com a poesia

A brincar com a poesia

Poema 

Eu queria um cão 

Que fosse engraçado 

Para dormir no chão 

Do meu quarto sofisticado. 

 

Eu queria um gato, 

Que fosse mansinho 

brincava com um novelo 

E dormia num cestinho. 

 

Eu queria um cavalo, 

Que fosse grande 

Para fazer equitação, 

E tomar conta do meu galo.

 

Diogo Filipe (7º F)


A tão desejada vacina

A covid-19 chegou em março a Portugal, e para atrapalhar e atrasar as nossas vidas. Mal sabia eu (e todos) que o teste de físico-química, na AC3, ia ser a última coisa que ia fazer em meses, longos meses, para ser sincera. A partir daí foram meses de confinamento, aulas online, dias deprimentes e com muita vontade de regressar à escola. Hoje, 6 meses depois, voltámos à escola. Mas agora com as máscaras, e tudo o que desejamos, é tirá-las e que haja uma vacina para podermos voltar à normalidade. Uma vacina, teoricamente, é "uma preparação biológica que fornece imunidade adquirida ativa para uma doença particular", mas também é a nossa desejada prenda de Natal.

Para que haja uma vacina segura e eficaz é preciso passar por três fases. A primeira é a produção da vacina em si; a segunda é a injeção num pequeno grupo de voluntários, e se tudo correr como desejado, a terceira é a administração em milhares de pessoas. Se não se verificarem quaisquer efeitos colaterais, então, aí e depois de ser aprovada, começa a injeção massiva.

Para uma vacina ser comprovada como eficaz e segura demora-se em média 10 anos até à vacinação da população. Então isso quer dizer, perguntam vocês, que em 2031 vamos poder ir todos para a praia, aos molhos, sem máscara e sem cumprir o distanciamento social, tal como fizemos no ano passado?

Talvez até mais cedo. Na realidade aponta-se o início da vacinação ainda do decurso deste ano! Mas, não se entusiasmem! Passo a explicar porquê. Tal como referi uma vacina demora uma década para estar finalizada. A vacina mais rápida a ser produzida foi a da Ébola em 2019 e, ainda assim, demorou 4 anos até ser distribuída em massa. A vacina para a Covid -19, a menos de um ano do início da sua produção, já se aponta quase como finalizada. Mas como é que isto é possível?

Primeiro, a vacina não está assim tão adiantada como se fala. Apesar de já se encontrar na terceira fase, têm surgido algumas doenças em pessoas que foram vacinadas e podem ser possíveis danos colaterais. Sempre que apareça um suposto dano colateral a vacinação é pausada para pesquisa e testes clínicos. Tenho a acrescentar que muitos danos colaterais aparecem décadas depois da administração de uma vacina. Este é um risco que vamos ter de aceitar, ao ser aprovada uma vacina que nem um ano de pesquisa possui, quanto mais uma década.

Segundo, a produção da vacina foi muito rápida, dado que é um jogo político. É parecido à guerra fria, a América contra a Rússia não para chegar à lua, mas sim para possuir a vacina salvadora do mundo. Na América, Donald Trump deseja a vacina antes do fim de outubro que, por acaso, também coincide com a data das eleições. No nosso pequeno país, à beira mar plantado, deseja-se o mesmo: Marcelo Rebelo de Sousa aponta o início da vacinação, a certos grupos de pessoas, no início de 2021, que, também por acaso, coincide com as eleições presidenciais. Esta corrida à vacina faz com que os países invistam largos biliões de euros e dólares na pesquisa, na compra de bom material e na contratação de bons "cérebros" para que, finalmente, possamos voltar à normalidade.

Para nossa sorte, alguns cientistas já estavam a produzir uma vacina para a SARS, causada pelo vírus SARS CoV, que atingiu a China no início do ano 2000, e que é muito parecido ao SARS CoV-2, o atual vírus causador da Covid-19. Deste modo, a primeira e segunda fase foram muito rápidas, uma vez que já conheciam as bases e o modo de proceder. Agora, já só falta a terceira fase, que é a mais complicada.

Mesmo que a vacina chegue a Portugal em janeiro, não significa que a iremos receber todos. Muito provavelmente será administrada a pessoas que atuam na "linha da frente", como médicos e enfermeiros. Ainda assim, um dia será a nossa vez, mas não sei se irei querer recebê-la. Como sempre ouvi dizer a "pressa é inimiga da perfeição", e como já referi em menos de um ano é impossível conhecerem-se os efeitos colaterais, que se podem vir a manifestar daqui a umas décadas.

   Beatriz Lourenço (11º C)

Ensino à distância: um cocktail de alívio e tormento

Desgastante, descontrolada e emotiva. Assim podíamos descrever a experiência durante o Ensino à Distância.

O ano de 2020 para sempre será relembrado pela ansiedade de não poder abraçar quem mais amamos, por não poder ir festejar o aniversário da avó já tão velhinha e por ter de desconfiar até do nosso melhor amigo desde sempre.

Felizmente, no meio de tantas desgraças, tivemos esperança uma vez. Esperança que se pudesse ter aulas em casa e não privar ninguém do conhecimento que é um direito do ser humano. Houveram bastantes problemas para chegarmos a todos, tivemos que enfrentar nets fracas, faltas de material eletrónico, comunicações à distância e ignorância informática para conseguir vencer esta batalha.

Foram quatro meses marcados por descontrolos emocionais, rotinas descontroladas, muita ansiedade, solidão e formatação a uma nova forma de ensino. E foram nesses quatro meses que muitos alunos realmente identificaram a falta de uma mesa e uma cadeira numa sala onde todos aprendemos uns com os outros e temos alguém que nos oriente, o que nos foi retirado quando o estado de emergência começou.

Foi um período difícil, não só para alunos mas para quem esteve em casa a fazer trabalho duplo, como os pais a trabalhar em casa e a serem pais 24/7, para os professores que são pais e principalmente para quem não teve meios de se comunicar com ninguém por não ter meios.

O ensino à distância mostrou-nos que o conhecimento depende da relação emocional e coletiva e com ele tornámos os professores em operadores que interagem connosco ao ligarmos o microfone no Google Meet para responder ao que nos solicitam.

Para os pais que antes reclamavam para os filhos saírem dos computadores para conviver viram-se rendidos a estes métodos de ensino na qual os alunos passavam horas e horas no computador, fosse a estudar, fosse em aula, fosse a jogar algum jogo que os distraísse. Eram mais de 2 horas de ecrã diárias que aumentaram a dependência de tecnologias informáticas, a obesidade e a taxa de depressão.

Para concluir, existem mil razões a favor e outras tantas contra o ensino à distância que para muitos foi um alivio, mas uma tormenta ao mesmo tempo.

Beatriz Ventura (12ºB)

Poesia em torno do novo coronavirus

As regras da pandemia

Estamos a passar por uma fase difícil, pois parece que apareceu um novo vilão, cujo o nome é COVID-19!

Nós os super-heróis vamos o combater! Como? Perguntam vocês! Respeitando as regras, e acreditando que é possível combater este vilão. Pode haver mortes pelo meio, felicidades, tristezas, nervosismos, mas todos juntos somos mais fortes.

Então vamos lá respeitar as regras: lavar muitas vezes as mãos com água e sabão, usar a máscara em lugares onde é suspeito estar o vilão, distanciarmo-nos uns dos outros, não partilhar material nem comida e evitar ao máximo lugares com muitas pessoas. Pois, o vilão pode aparecer e pode fazer-nos mal e não queremos que isso aconteça…

Agora vistam os seus fatos, e vamos lá combater este vilão! Vamos conseguir uma vitória! Pode demorar mais tempo do que estávamos à espera, mas vamos conseguir!  

Matilde Larguesa de Oliveira (6ºG)

Nós e a Covid-19, por André Aleixo (7.ºF)

  

Em português e em francês, para que ninguém tenha dúvidas.


 

Hábitos e rotinas a desenvolver nos espaços escolares face à COVID-19:

- Uso de máscara obrigatório;

- Higienização das mãos ao entrar e sair das salas;

- Manter o distanciamento social;

- Não partilhar objetos;

- Só tirar a máscara para comer;

- Quem tem sintomas (febre, tosse e problemas respiratórios) não ir à escola;

- Devem ser definidos circuitos de entrada e saída da sala de aula para cada grupo, de forma a impedir um maior número cruzamentos;

- Cada sala de aula deve ser, sempre que possível, utilizada pelo mesmo grupo de alunos, de acordo com a dimensão e características da escola;

- O distanciamento físico deve ser mantido durante os intervalos;

- Sempre que possível, colocar cada aluno numa mesa.

 

Sintomas de covid-19:

- Febre

- Tosse seca

- Cansaço

- Dores de cabeça

- Dores de garganta

- Diarreia

- Perda de paladar ou olfato

Luís (7G)

Covid-19 em poesia



Uma pandemia

Veio à vida

Começou pequenina

Mas ficou bem viva

 

A máscara deves usar

Para a Covid não espalhar

Pois a Itália já esteve a infetar

Mas agora em Madrid é onde quer estar

 

O álcool em gel não excluir

Leva-o sempre que fores sair

Para o vírus cair

Há que não ter mãos a medir

 

A vacina vai aparecer

Mas para isso acontecer

Não nos podemos desentender

Mesmo sendo assim viver

 

Vamos ser cuidadosos

Com os idosos

E com os pequenos

Para o mundo salvarmos


Inês Gama (6ºI)

Aprender em tempos da pandemia

Este ano trouxe uma surpresa inimaginável, a vinda de uma monstruosa pandemia. Todos nós tivemos de abandonar a escola da noite para o dia e tivemos de “aprender a aprender”. Sim, fomos obrigados a adaptar-nos aos novos tempos. 

Ninguém nunca poderia imaginar que a vida se poderia transformar em tão pouco tempo. Rapidamente percebemos que somos frágeis assim como tudo o que nos rodeia. Não somos donos de nada no mundo... não podemos sair às ruas sem máscara, visitar os nossos avós a todo o momento, comer descansados em restaurantes e nos divertir descontraidamente fora de casa. Tudo assim num piscar de olhos! A escola sofreu uma transformação profunda de um dia para o outro. 

A pandemia obrigou alunos e professores a adaptarem-se, passando de um ensino presencial para um ensino à distância, do qual poucos tinham experiência. Pais, professores e alunos reinventaram-se. Arregaçaram as mangas como quando se juntam aos milhares nas revoluções que costumam fazer parte da história do nosso país. Arregaçaram as mangas para lutar contra um monstro invisível! As escolas fecharam mas os alunos continuaram. 

Aprenderam a usar plataformas, e-mails, fizeram ligações entre eles, confundiram-se e desconfundiram-se com o Classroom, com o Hangouts, com o Meet e com as câmaras. Adaptaram-se a novas rotinas e criaram as suas próprias salas de aula em casa, sempre de braço dado com os seus professores. Trabalharam muito para sobreviver à mudança. Porque para sobreviver é preciso adaptar-se. É preciso aprender uma nova forma de vida para ser feliz. 

Ana Lopes (6ºF)

Álcool gel: proteção ou desperdício?

 

Aqui fica um interessante trabalho realizado pelas turmas B, C e D do 8.º ano e coordenado pela prof. Alice Rodrigues.

CLICAR NO CARTAZ PARA AMPLIAR.

A pandemia

A pandemia do novo coronavírus está a mudar a vida das populações. Por este motivo, um novo mundo parece se desenhar, de contornos ainda pouco nítidos.

- Sou o vírus covid-19 vou infetar todo o mundo, sou um vírus que adora matar pessoas e fazê-las sofrer…

Sofia: - estou com muito medo, tenho família, amigos e não os quero perder, para isso tenho que me proteger e manter todos os cuidados, o mundo está a girar à volta do covid-19.

Sofia ia para as compras quando presenciou um individuo que se recusou usar a máscara. Ainda há pessoas que não se importam com elas, nem com os outros…

Sou o vírus invisível, e posso atacar a qualquer momento, sou muito forte e posso matar aqueles que são mais frágeis.

Certo dia, a Sofia acordou com muita tosse e febre. Fez o teste de rastreio e deu positivo. No dia anterior, Sofia esteve na casa da sua avó. A Sofia ficou muito aterrorizada porque também infetou a sua avó, que é uma pessoa de risco. A sua avó foi internada e só depois de muitos meses no hospital é que conseguiu vencer o vírus.

Temos que ser fortes e lutar contra este vírus, mas nem sempre corre bem. Todos temos que cumprir as regras de saúde!

Beatriz Rodrigues – 6ºG

"Nós e a Covid-19" em exposição na Santa Rita


Foi desta forma que as alunas e alunos da Santa Rita ilustraram o tema da Covid-19.



 

A época de confinamento


No mês de março, entrámos numa época de confinamento, em que não podíamos sair de casa. Isto aconteceu devido à pandemia causada pela
Covid-19, que é um vírus poderoso, desconhecido pelos cientistas e proveniente da China. Como se verificou que este vírus se transmite muito facilmente, as pessoas tiveram de evitar o contacto físico e alguns espaços públicos, como a escola, fecharam.

Desta forma, o ensino passou a ser feito à distância. Não foi fácil! Sentimos dificuldades em trabalhar através do computador, tristeza por estarmos sozinhos e afastados dos colegas, saudades da escola e das brincadeiras em conjunto. Com o passar do tempo, veio o cansaço de estar em casa, mas sentíamos alguma alegria por ver os colegas nas videoconferências.

Para ultrapassar esta situação, realizámos atividades variadas: assistir às aulas do «Estudo em Casa», ver programas de música, dançar, jogar futebol e andar de bicicleta no jardim, cozinhar, nadar na piscina com a família, brincar com os vizinhos nas varandas, jogar, telefonar aos amigos...

Agora que regressámos à escola, com regras de segurança para cumprir, esperamos que corra tudo bem.

4º E (EB nº1 da Lousã)

O confinamento e o E@D

Em março de 2020, devido ao vírus da Covid-19, ficámos confinados em casa e não podíamos ir à escola. Durante este período continuámos a estudar, mas de forma diferente: tínhamos aulas pelo computador (internet) com a nossa professora, realizámos as tarefas dos livros com ajuda dos nossos pais e assistíamos à telescola, na televisão. 

Como não podíamos sair de casa, os que têm irmãos brincavam com eles, os outros colegas brincavam sozinhos, com os pais ou com os animais de estimação (cães, gatos, periquito, cotovia, canário e papagaio). Também passámos tempo no telemóvel, no tablet, víamos vídeos no computador e líamos livros).

Este período foi muito difícil para nós porque não podíamos estar com os amigos e dar abraços e beijinhos aos avós. 

4º F

Amigos à distância

No mês de março fomos separados devido ao vírus Covid-19 que surgiu em Wuhan, na China. Deixamos de ir à escola e ficamos protegidos em casa, mas separados dos nossos amigos. Durante a quarentena começou o ensino à distância que foi uma nova experiência para todos nós. Iniciamos as aulas síncronas, por videoconferência com a turma e o Estudo em Casa. Durante este período de tempo houve aspetos positivos e aspetos negativos: gostamos de estar mais tempo com a família e tivemos mais tempo livre, mas, no entanto, tivemos muitas saudades dos amigos e da professora e também foi mais difícil estudar em casa. Finalmente, no dia 17 de Setembro regressamos à escola, voltamos a ver os nossos amigos e a professora, mas com novas regras. Estamos muito felizes por poder voltar à nossa escola.

 4.º ano (EB1 de Santa Rita)

What makes you go crazy in times of COVID?

By Laura Marujo Barreto (10ºB)


During Covid-19 lockdown,

There was so much to take.

Everything was so stressful

That I needed a break.

 

I must say it was not easy

School at home, almost alone,

I was so tired of not doing anything,

It seemed I lived in a war zone.

 

My friends, my family,

Yes, I wanted them next to me

But then I realized,

That was not a possibility.

 

This is all so scary,

It feels like it never ends,

I just want everyone to be safe,

My family, my friends.


What drives you crazy in times of COVID-19?

By Dinis Cândido (10B)


I was between four walls

Fearing the outside

Missing the beach balls

Thinking that we need to hide.

 

No one to talk

was driving me crazy.

I was completely locked

and quite lazy.

 

I need to be responsible

and always be protected.

Nothing is impossible,

and I can be infected.

 

We need to go back to schools

and with marks, shine.

Always respecting the rules

Everything will be fine.

What drives me crazy in times of COVID-19?

By Leonor Carvalho (11ºC)

25/09/2020

COVID 19. That was the word I heard every time I turned my TV on. And it was that word that I put at the top of the page of my diary every single day after 13th March 2020. After the closure of schools, my life changed completely.

At the beginning I thought that being at home was the best thing that could happen to me but, after some weeks, I started to change my mind. My routine was only waking up early, getting dressed, eating something, and going to online classes.

I hated online classes: it was all so distant and impersonal… There were some days I couldn’t hear a single word in the class because my internet was overloaded with my mother working online, my brother having online classes or doing some work, and me trying to hear a little bit of the video call. After the online classes, I had lunch and I returned to lock myself in my room, where I stayed until 6.00 – 7.00 p.m., trying to understand the material of each subject. The only moment of the day that I left my house was when I went for a walk at the end of the day: I could do that because I live in a small village. It was a sick life.

I think no one was expecting that this virus could really stop the entire world… Every time people spoke about major worldwide epidemics, I always thought that nowadays things like that would never happen again: present day medicine is so evolved and our hygiene care and lifestyle have improved so much over the years… An epidemic would be almost impossible… And then, COVID 19 appears and taught us a lesson.

 

25 DE ABRIL – 50 ANOS – 50 POEMAS

Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura Placard Escola Secundária da Lousã...