sábado, 25 de fevereiro de 2023

Banca do Amor na Escola Básica Nº1 da Lousã



No dia 14 de fevereiro, o projeto Espaço J - E8G assinalou a Semana dos Afetos com a “Banca do Amor”, na Escola Básica Nº 1 da Lousã.
Trata-se de uma atividade que se insere no projeto de Promoção e Educação para a Saúde (P.E.S.), do AEL, e que colocou toda a comunidade escolar a partilhar mensagens de afeto, de forma entusiasta.
Como é óbvio, não poderia faltar o palpitante “Coração”, que animou o dia, gerando sorrisos rasgados em todos aqueles que com ele se cruzaram no recinto escolar.
Num espaço enriquecedor e de desenvolvimento de valores como a escola, é de facto importante proporcionar momentos como este, onde não faltem gestos quer de amor, quer de amizade e companheirismo, que fortalecem a autoestima das crianças e jovens e que promovem, ainda, o respeito por si mesmo e pelos outros.

St. Valentine’s Tree




De 13 a 17 de fevereiro decorreu a Semana dos Afetos, tendo sido desenvolvida a atividade “St. Valentine’s Tree” direcionada aos alunos do 1.º Ciclo (3º e 4º anos), da Escola Básica Nº2, do Agrupamento de Escolas da Lousã. Esta atividade foi promovida pela professora de Inglês, do grupo 120, em colaboração com a Biblioteca Escolar e com o apoio de duas assistentes operacionais. De forma a celebrar o dia 14 de fevereiro, St. Valentine’s Day, foi pedido aos alunos/as, com inglês curricular no 1º Ciclo, que elaborassem um coração de forma criativa e com uma frase alusiva ao tema, em inglês. Para isso foi necessário procurarem a frase, escrevê-la e decorarem os vários corações. Houve quem optasse por uma frase sobre a amizade ou sobre a família. Foi desenvolvido um trabalho colaborativo entre pares, com a partilha de materiais e ideias, respeitando as regras de convivência. Uma vez que em algumas turmas foi dada a lenda do São Valentim, em português, o entusiasmo dos alunos/as foi maior. Os corações foram desenhados em várias cores simbolizando a diversidade em que estão presentes a inclusão e o respeito pelas várias culturas e nacionalidades. Os trabalhos foram colocados pelas várias turmas, na árvore do São Valentim e ficaram expostos na biblioteca escolar. Foi uma atividade divertida.

Júlia Correia, docente de Inglês

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Comentário ao filme "Diamantes de sangue"

O filme “Diamantes de sangue”, protagonizado por Leonardo di Caprio, realizado no ano 2006 e baseado em factos verídicos, fala-nos da terrível realidade vivida no período da guerra civil, na Serra Leoa durante os anos 90, ao mesmo tempo que nos transporta para o mundo do tráfico de diamantes que era a principal fonte de rendimento para alimentar a guerra. É um filme impressionante e marcante, sobretudo pelo retrato do regime de escravidão vivido pelas classes mais frágeis depois da ocupação das aldeias pelos rebeldes da R.U.F. (Frente Revolucionária Unida).
Não olhamos para o mundo de forma igual depois de ver este filme, uma vez que somos nós, sociedade consumidora de jóias provenientes da exploração de crianças que acabamos por também financiar os conflitos. O próprio nome do filme remete para um tipo de diamantes que são extraídos de zonas de guerra (principalmente em África), sem que se olhe a meios para atingir os fins. Ver as crianças com armas na mão choca-nos, mas é mesmo essa a intenção do realizador, provocar impacto em nós para alterarmos o nosso comportamento. Embora de forma diferente, podemos encontrar semelhanças entre a situação mostrada no filme e os imigrantes ilegais que chegam aos milhares ao nosso país trazidos por patrões que os vão escravizar, ficando-lhes com os documentos e tendo-os numa dependência total com condições miseráveis. Estas redes de verdadeiro tráfico de pessoas para colheita de produtos hortícolas (como por exemplo em Odemira) movimentam muito dinheiro e também não olham a meios para atingir o lucro.
Concluindo, embora tenha ficado muito sensibilizada pelo filme, sinto-me um pouco frustrada por não ter poder para mudar esta situação. No entanto, fiquei muito mais consciente e alerta para a questão da origem dos produtos que consumimos, porque podem estar manchados de “sangue”.

Alda Correia, aluna do 12º C2

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Être em forme!


 

Olimpíadas de Química Júnior 2023

 

No dia 3 de fevereiro realizou-se a fase de escola das Olimpíadas de Química Júnior 2023, concurso organizado pela Sociedade Portuguesa de Química – SPQ, dirigido a alunos do 9º ano.
Contou com a participação, de forma voluntária, de 12 alunos das turmas A, B e C do 9º ano, sob supervisão da professora de Físico-Química responsável, Maria José Cortesão. Além do carácter formativo a prova permitiu selecionar a equipa de 3 alunos que irá participar, no próximo dia 18 de março, na fase regional na Universidade de Coimbra, em representação do AEL.

Equipa apurada para a Fase Regional:
· Joana Flipa F. Silveiro, 9ºA
· Laura Maria A. Assunção, 9ºA
· Matilde Rodrigues Lopes, 9ºA

Equipa suplente:
· Guilherme Almeida Santos, 9ºC
· Pedro Antunes Ventura, 9ºC
· Tomé Rei P. A. Mendes, 9ºC

Maria José Cortesão, professora de Físico-Química do Agrupamento de Escolas da Lousã

Miúdos a votos!

 

    É uma iniciativa da Rede de Bibliotecas Escolares e da VISÃO Júnior, que promove simultaneamente leitura e cidadania. Os alunos são chamados a elegerem os livros que mais gostaram de ler, num projeto que lhes permite perceber para que serve e como se organiza um processo eleitoral.

    Até 27 de janeiro, foram enviados podcasts, que serão transmitidos pela Rádio Miúdos e Rádio Serranitos, em fevereiro. Deixamos os links para puderes ouvir!

https://drive.google.com/file/d/1TowvkEUx7Dn8YKJTOB_w5aqbKys9VfTt/view?usp=share_link

https://drive.google.com/file/d/1WRNp4P2EP08rvBENndHEEs1a_d-KGJmM/view?usp=share_link

https://drive.google.com/file/d/1ZUCedVmZe3kPXljfL8cLnY55SLX3Ee1m/view?usp=share_link

https://drive.google.com/file/d/18lGqAP61LHxHRCpuf-zsaidz0xswbD15/view?usp=share_link

https://drive.google.com/file/d/1NeHYNl7RdC4T2TkZ2vYJxSXISY4j2LVK/view?usp=share_link

De 1 de fevereiro a 3 de março tem lugar a "Campanha Eleitoral", nas escolas.

A 7 de março decorrerá a votação e 22 de maio terá lugar a apresentação dos resultados eleitorais e Festa Final.

CAMPANHA ELEITORAL NA EB.1 DA LOUSÃ!


5.ºE

5.ºF

5.ºG

5.ºF

Eugénia Pardal (professora de Português dos 5.º E, F, G)


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Projeto Eco-Escolas "Receitas sustentáveis têm tradição" - Migas de feijão-frade


INGREDIENTES

400 g de feijão-frade (cozido e escorrido)
200 g de couve-galega
200 g de broa de milho
5 colheres de sopa de azeite
4 dentes de alho
Sumo de ½ limão
½ colher de chá de sal
¼ colher de chá de pimenta preta

PREPARAÇÃO

Numa frigideira grande ou wook, em lume médio-forte, coloque 1 colher de sopa de azeite e os dentes de alho picados. Pouco depois, para o alho não queimar, adicione a couve cortada muito finamente (ou, em alternativa, pode comprar a couve para caldo-verde, já cortada). Deixe a couve saltear 2-3 minutos.
Entretanto, coloque a broa em pedaços num processador de alimentos ou picadora e triture até ficar em pedaços pequenos, ou em alternativa, desfaça a broa com as mãos. Adicione à couve o feijão já cozido e escorrido, assim como a broa. Junte ainda o restante azeite, sumo de limão, sal e pimenta preta. Mexa todos os ingredientes e deixe cozinhar por cerca de 5 minutos.

Sugestão: Sirva com brócolos assados no forno e batata a murro, peixe frito, carne grelhada ou cozida.


O que aprendi…

Após a recolha de informações com a minha avó materna, percebi que as migas que muitas vezes como em casa dela já acompanham a minha família ao longo dos anos e que é uma receita antiga que passou de geração em geração.

As minhas avós tinham campos de cultivo de onde colhiam o que comiam e, muitas vezes, iam para a lavoura todo o dia e acabavam por almoçar nas terras, pelo que preparavam o almoço com antecedência e levavam-no para os terrenos de cultivo para que o tempo não lhes faltasse na apanha das batatas, no semear do milho, na plantação das couves ou na apanha da azeitona.
Como tinham animais do campo, tinham sempre de ter couves para os alimentar, daí este vegetal ser sempre um alimento presente na nossa mesa, tal como o feijão que era semeado com o semeador, com burros e arados ou à mão.
A sustentabilidade era conseguida através do cultivo do feijão, do milho, das couves e das batatas nos próprios quintais.
Com o milho faziam farinha para depois terem para uso doméstico, tal como para cozer a broa em casa nos fornos de barro aquecidos a lenha.
Assim sendo, as migas eram um prato que estava sempre acessível e que servia de sustento acompanhado por peixe frito ou carne, ou até como prato principal.
Hoje em dia, a minha família já não cultiva alimentos e temos de adquirir os produtos em mercados ou supermercados, tal como o modo de confeção também é diferente, pois agora é feito em frigideiras ou Wook e em tempos passados era em tachos de esmalte para ir ao lume. Para além disso, presentemente, já não fazemos das migas o prato principal mas sim um acompanhamento.

Maria Carvalho, aluna do 6ºF

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

"Concurso de Leitura da Lousã" - Festa da Leitura na XI Edição


A Rede de Bibliotecas da Lousã (RBL) organiza, pelo décimo primeiro ano consecutivo, o "Concurso de Leitura da Lousã", com o objetivo de estimular a prática da leitura nos alunos dos 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, nomeadamente dos 2º ao 6º anos de escolaridade.
Realizadas as fases eliminatórias, nas quatro escolas do ensino básico do concelho, a final decorrerá na Escola Secundária da Lousã (espaço polivalente, junto à Secretaria), no dia 10 de fevereiro, pelas 21:30h, para apuramento do melhor leitor por ano de escolaridade.
Nesta sessão, os dezasseis finalistas, que representam cada uma das escolas, irão ler, em voz alta, durante um minuto, um texto de um dos livros selecionados pela RBL.
Os cinco alunos apurados representarão a Lousã na fase intermunicipal do "Concurso Nacional de Leitura (16ª edição)".
A animação musical do evento contará com a colaboração do Clube de Música da Escola Básica Nº 2 da Lousã e da turma A do 6º Ano.

" Vamos fazer da leitura uma Festa! "

Ana Paula Rodrigues e Magda Soares, professoras blibliotecárias do Agrupamento de Escolas da Lousã


Somos um Agrupamento aLer+! - Vamos fazer da Leitura uma Festa!


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Ser ou não ser feliz na escola – eis a questão

Ouvi dizer que as crianças e os alunos e as alunas do nosso agrupamento não são felizes na escola. Ouvi falar de uma onda avassaladora e preocupante de infelicidade.
Parto do princípio que esta afirmação assenta em dados concretos e que, sendo assim, há que mudar rapidamente as estratégias do agrupamento no sentido de promover a felicidade.
Deixo uma reflexão pessoal sobre a questão da felicidade.
Em primeiro lugar, o que é ser feliz?
Pois, começa aí a divergência ou a convergência.
Podia transcrever a definição da OMS, mas é demasiado rebuscada para o meu gosto.
Ser feliz, na minha opinião, é simplesmente estar confortável, sentir-se bem e integrado... usufruir dos espaços escolares, ser acolhido, sentir-se parte importante de um coletivo. É retribuir o bom dia e sorrir, é queixar-se a quem de direito, é expressar os sentimentos e as emoções, é ser ouvido, é poder chorar e rir. É poder estar triste e contente. É poder contar com alguém para um abraço.
Em segundo lugar, por que razão algumas crianças não se sentem felizes no espaço escolar?
O espaço escolar assegura um serviço público que, como qualquer outro espaço público, está regulado por um código de conduta que deve ser respeitado por quem o frequenta.
De onde pode vir, então, essa sensação de infelicidade?
Em casa as regras são diferentes? Não existe a promoção de gestos solidários, de condutas sustentáveis sobre os recursos do planeta, sobre alimentação saudável?
Se uma criança estiver exposta a uma alimentação desequilibrada, hábitos de consumo questionáveis, sem regras de comportamento social, regras de higiene que põem em risco a saúde... vai confrontar-se com uma realidade oposta na escola e isso será, obviamente, um fator de desilusão, de infelicidade.
Nessas condições, eu também não quereria ir para a escola. Sair da zona de conforto é desagradável e, por vezes doloroso.
A escola pode e deve sinalizar todas as situações de risco, nas diversas vertentes, mas não tem meios, nem competência, para agir sobre o perfil das famílias e para o modificar.
Sempre que é imputada à escola a resolução de problemas que não são da sua competência, é um erro crasso, que não resolve nenhuma situação e cria nas famílias a expetativa de que o sistema educativo tudo resolve ou deveria resolver.
A escola deveria ser um espaço inclusivo e de proteção. Deveria! Mas só o poderá ser quando a mesma for dotada dos meios, em termos de recursos físicos e humanos, que garanta essa inclusão. E estou a falar apenas do processo de ensino e de aprendizagem, porque a parte social e de resolução dos problemas graves que muitas famílias enfrentam (desemprego, baixos salários, más condições de habitação, endividamento...) não são competência da escola. Sim, a escola oferece o lanche da manhã, uma refeição quente à hora do almoço e o lanche da tarde às crianças dos jardins de infância e aos alunos do 1º ciclo. Não entrega o jantar quente em casa dos estudantes? Não, ainda não. Entretanto, questiona-se a ementa do refeitório, supervisionada por nutricionistas?
Por isso, associações de pais, foquem-se no que é importante e sejam assertivas no que condiciona a felicidade dos educandos e das educandas dos vossos e das vossas associados(as). O problema não está na escola. O problema é muito mais complexo e a escola procura, e no caso do nosso Agrupamento, faz de tudo, para minorar, mas não tem condições, nem competência para o resolver.
A felicidade não se alcança com ações de “building team”. Primeiro, porque são dirigidas para quem tem já consciência de todas estas variáveis e, segundo, porque o menor ou maior índice de felicidade das nossas crianças e jovens se decide e se constrói diariamente nas salas de aula, com os professores e as professoras, e nos espaços de recreio com o apoio dos e das Assistentes Operacionais.
Ser feliz na escola? Acredito sinceramente que muitas das crianças e jovens, que nos preocupam em termos sociais, são mais felizes na escola do que em casa.
Se as nossas crianças disserem que gostam dos recreios e que estes são a melhor parte do dia escolar, significa que são felizes. Se disserem o contrário, é porque a escola está errada e temos de rever tudo. Dispostos a fazer um questionário muito simples de avaliação?

Salomé Correia, docente do Agrupamento de Escolas da Lousã

Olimpíadas da Geologia

No dia 20 de janeiro decorreu a Fase Escolar das IX Olimpíadas Portuguesas da Geologia (OPG), com o tema "Uma sociedade (De)pendente de recursos minerais" concurso destinado a alunos de Biologia e Geologia do 11ºano. Participaram nesta fase 31 alunos das turmas A e B sendo que foram apurados para a Fase Regional:

1º lugar - Maria Luísa Lopes Nunes, do 11ºA
2º lugar - José Francisco Dinis Antunes, do 11ºB
3º lugar - Henrique Lopes Fernandes das Neves, do 11ºA

Como suplentes ficaram os alunos:
1º - Daniel Simões Cunha, do 11ºA
2º- Mariana Gonçalves de Sousa, do 11ºB

A Fase Regional irá decorrer a 1 de abril em local ainda a definir pela Comissão Organizadora destas Olimpíadas.

A docente dinamizadora desta prova, no Agrupamento de Escolas da Lousã, Anabela Correia, agradece e formula votos de sucesso a todos os participantes. 

Projeto "Vitamina N (Natureza)"

Estando pela primeira vez a lecionar no Jardim de Infância da Lousã, deparo-me na chegada, no meu primeiro dia, com uma área no exterior, logo à entrada do Jardim de Infância, a fazer lembrar uma mini Escola da Floresta. Esta área, o “Pinhal”, como já havia sido apelidada, conta com várias árvores, chão natural (de terra e pedras) e equipamentos que, soube depois, terem sido implementados num esforço conjunto entre Pais, Agrupamento e Autarquia. Uma área que é um verdadeiro convite ao brincar na Natureza! Conhecendo depois melhor todo o espaço exterior do Jardim de Infância, verifico que não existe uma só área, com tão excelentes características, mas seis áreas no total. Todas haviam sido melhoradas, com o apoio dos parceiros educativos, e, apesar de ser necessária alguma manutenção, o convite à exploração e ao brincar livre, não podia ser descurado. Estas áreas, e principalmente as crianças(!), mereciam muito mais tempo de atenção e exploração, do que simples “tempo de recreio”.
Eterna escuteira que sou, inspirada pelas práticas das Nature e Forest School, seguidora do Mestre Carlos Neto e voluntária em Associações de Educação Ambiental, com sessões diárias na floresta, o meu Eu não me permite vivenciar a minha prática pedagógica “só” dentro das quatro paredes da sala que me está destinada neste ano letivo.
Temos o espaço, temos as condições mas… surge a questão “E as famílias? Será que aceitam? Vão colaborar com os equipamentos necessários para que as crianças brinquem confortavelmente no exterior, mesmo em dias de chuva? Aceitarão de bom grado as roupas sujas no final do dia?”.
Na minha perspetiva, tudo se resolve através do diálogo e, na primeira reunião de apresentação da Educadora às Famílias, foi também apresentado o Projeto de Turma “Vitamina N(Natureza)!”, um projeto de experiências sensoriais ao ar livre, mesmo em dias de chuva, e consciência ambiental, que pressupõe o aumento das atividades vivenciadas pelas crianças no espaço exterior. O Projeto foi aceite de uma forma excelente por todos! Tem existido uma ação concertada de sensibilização ao tema e preparação de todas as condições logísticas necessárias. Uma verdadeira atividade em parceria que não podia deixar as crianças mais felizes!

Deixo-vos o testemunho das famílias da Turma E, do Jardim de Infância da Lousã, sobre este Projeto.

"Este ano fomos surpreendidos com um desafio da educadora dos nossos filhos – o projeto Vitamina “N” (“N” de natureza) que, na prática, significa um contacto mais próximo com a natureza, inclusive nos dias de chuva.
Esta ideia de os nossos filhos andarem à chuva foi acolhida por uns com grande satisfação, por outros com algumas (ou até bastantes) reservas, pois temia-se que os miúdos ficassem doentes…
Apesar das reservas ninguém recusou a experiência e, após a aquisição dos fatos apropriados para o efeito, lá chegou o primeiro dia em que as nossas crianças foram brincar debaixo de chuva.
Os miúdos adoraram… chegaram a casa extasiados… super felizes e nenhum deles ficou doente por causa disto.
A felicidade dos nossos filhos vai-nos ajudando a “baixar a guarda” e começamos a perceber que, afinal, estas brincadeiras à chuva são muito gratificantes para eles."

Alguns dos pais continuam com algumas reservas, tal como refere uma das mães “Como mãe galinha, continuo com algumas reservas, porque é isso a que estamos habituados também: querer proteger os nossos pequenos. O que às vezes fazemos até em excesso.” Mas acrescenta: “O que sei do projeto é que a minha filha adorou, veio para casa super feliz. Brincar à chuva é uma novidade para ela.”

Para outros a escola deveria sempre assim: “Ver o meu filho com as unhas sujas, cabelos desalinhados, roupa cheia de terra, mas sempre com um grande sorriso e brilho nos olhos, deixa-me tão feliz! Especialmente porque estamos a falar de uma escola pública, na maioria das vezes formatada para os miúdos passarem o tempo dentro de quatro paredes! Viva a terra! Viva a chuva! Vivam os educadores que não têm medo das atividades que dão trabalho, mas que deixam marcas muito positivas na construção do "eu" das crianças!

Em suma, o balanço é muito positivo. Seria bom que outras turmas desenvolvessem esta atividade.
Neste momento, os nossos miúdos rezam para que volte a chover em breve !!!

Teresa Saramago, educadora da turma E, Jardim de Infância da Lousã

Oficina da Leitura e Escrita

A OLE, Oficina de Leitura e Escrita, é um centro de atividades que melhora a leitura e a escrita dos alunos que têm Dislexia. Esta oficina funciona na sala 14, do bloco B, da escola EB2 da Lousã.
A oficina tem um horário para o primeiro ciclo e dois horários para o segundo ciclo.
As professoras que dinamizam esta atividade são: Eunice Lopes para o primeiro ciclo e Susana Couto Lucas para o segundo ciclo.
Foram muitas atividades que desenvolvemos neste semestre: velocidade e grau de correção leituras; trajetos; atividades de atenção/concentração; jogos de mesa de reeducação para a dislexia, entre outras.
Na nossa opinião, é divertido. Os gráficos de leitura ajudam a melhorar a nossa leitura e a marcar objetivos para cada semestre.

Alunos da OLE de 2º ciclo da Escola Básica Nº2 da Lousã

Exposição de História - 7º ano

Decorreu, entre os dias 19 e 21 de dezembro, na Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas da Lousã, integrada na semana cultural, uma exposição de trabalhos dos alunos das turmas A e D do sétimo ano, no âmbito da disciplina de História. Os alunos desenvolveram trabalhos sobre o processo de hominização e as primeiras grandes conquistas do Homem, desde o Paleolítico ao Neolítico. Foi-lhes pedido que aplicassem os conteúdos que aprenderam em sala de aula de forma criativa. O resultado foi este…


Alunos do 7º H da Escola Secundária da Lousã organizam “Encontro de Gerações”



No dia 19 de dezembro de 2022, os alunos do 7º H realizaram um encontro de gerações subordinado ao tema “Infância Antiga”, que decorreu na Escola Secundária da Lousã, no âmbito da disciplina de CEA (Complemento à Educação Artística).
Este projeto foi desenvolvido a partir de um brainstorming, do qual foi escolhido o tema “Infância Antiga”.
Para ficarem a conhecer um pouco mais acerca do tema, os alunos entrevistaram os seus familiares mais velhos. Assim ficaram a saber um pouco mais sobre a sua infância, as suas brincadeiras, os brinquedos e as suas condições de vida, e partilharam com o resto da turma.
Depois os alunos decidiram fazer um encontro de gerações para o qual elaboraram convites para entregar aos familiares e professores, fizeram o programa do evento, prepararam músicas, “Adeus Serra da Lousã, com o acompanhamento da concertina tocada por um dos alunos, “Borboleta pequenina“ e a “Canção da avó Zeca”, as três músicas acompanhadas por instrumentos tocados pelos alunos.
Cada aluno decidiu o que ia partilhar no encontro de gerações (memórias, objetos, …).
No dia do encontro estiveram presentes os alunos, os familiares de quase todos os alunos, a professora de CEA e a diretora de turma.
No encontro houve partilhas, histórias, poemas e músicas, houve também emoções, alegria e lágrimas, o que tornou este encontro tão especial e feliz.

Maria Otília, docente de Música

Luta pelo ambiente

Um super herói eu quero ser Para o mundo poder salvar A poluição vai desaparecer E o planeta contente vai ficar Para salvar o mundo Vais ter...