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domingo, 7 de julho de 2024

Alunos da EB1 do AELousã vencedores do Concurso Escola Virtual recebidos no Salão Nobre Edifício dos Paços do Concelho

 PROJETO “MEMÓRIAS E CARTAS DO 25 DE ABRIL”

6.ºE nos paços do Concelho/Foto: Maria Santos
Ao longo do ano letivo, os alunos da turma 6.ºE revisitaram memórias e atuaram como agentes de democracia. Como resultado do seu trabalho, foram convidados a visitar a Assembleia da República e a Casa do Parlamento Interpretativo em Lisboa, no dia 15 de maio.
Neste mesmo dia, ganharam o primeiro prémio do Concurso Nacional "Escola Virtual", no valor de 1000€, com um projeto que celebra as memórias "vivas" do período anterior ao 25 de Abril. Este projeto homenageia madrinhas de guerra e mulheres protagonistas, destacando também os valores de Liberdade e Igualdade de Género.
O projeto envolveu a participação de mais de 1400 alunos de todo o país e, na Lousã, contou com a dedicação da turma do 6.º E e das Professoras Isabel Miranda (História), Liliana Brites (Português) e Maria Santos (Cidadania). Com a colaboração de familiares, vizinhos e amigos, os alunos leram cartas, selecionaram fotografias, exploraram diversos materiais, realizaram entrevistas e reencenaram acontecimentos históricos.
No dia 13 de junho, os alunos, professores e a Porto Editora foram recebidos pelo Presidente da Câmara Municipal e outros membros do Executivo no Salão Nobre, onde foram incentivados a continuar o seu importante trabalho na consolidação da Democracia como agentes de mudança.

6.ºE na Casa do Parlamento / Foto: Liliana Brites

Maria Santos, professora de Cidadania

sábado, 20 de abril de 2024

Liberdade

Quando há liberdade
Há paz e amor
Há fraternidade
E já não há dor

Rodrigo Pinto, aluno do 7ºA

A liberdade chegou
Com a coragem dos bravos
Libertaram-se as pombas
Espalharam-se os cravos

Pedro Martins, aluno do 7ºA

Durou muitos anos
Este sofrimento
Mas no 25 de Abril
Acabou-se o tormento

Afonso Ribeiro, aluno do 7ºB

Certo dia, uma pomba
Foi-nos avisar
Que a nossa liberdade
Estava a chegar

Cátia Cheng, aluna do 7ºB

Amar a liberdade
É saber viver
Chegou a democracia
E parámos de sofrer

Beatriz Figueira, aluna do 7ºC

Liberdade não havia
Ninguém podia falar
Chegou a democracia
Agora posso viajar

Simão Santos, aluno do 7ºC

Pombas a voar
Pelas ruas cravos
Pessoas a cantar
Presos libertados

Bruna Bernardo, aluno do 7ºD

A liberdade
É urgente
Pombas e cravos
Para toda a gente

João Pedro Rodrigues, aluno do 7ºD

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Projeto "Vitamina N (Natureza)"

Estando pela primeira vez a lecionar no Jardim de Infância da Lousã, deparo-me na chegada, no meu primeiro dia, com uma área no exterior, logo à entrada do Jardim de Infância, a fazer lembrar uma mini Escola da Floresta. Esta área, o “Pinhal”, como já havia sido apelidada, conta com várias árvores, chão natural (de terra e pedras) e equipamentos que, soube depois, terem sido implementados num esforço conjunto entre Pais, Agrupamento e Autarquia. Uma área que é um verdadeiro convite ao brincar na Natureza! Conhecendo depois melhor todo o espaço exterior do Jardim de Infância, verifico que não existe uma só área, com tão excelentes características, mas seis áreas no total. Todas haviam sido melhoradas, com o apoio dos parceiros educativos, e, apesar de ser necessária alguma manutenção, o convite à exploração e ao brincar livre, não podia ser descurado. Estas áreas, e principalmente as crianças(!), mereciam muito mais tempo de atenção e exploração, do que simples “tempo de recreio”.
Eterna escuteira que sou, inspirada pelas práticas das Nature e Forest School, seguidora do Mestre Carlos Neto e voluntária em Associações de Educação Ambiental, com sessões diárias na floresta, o meu Eu não me permite vivenciar a minha prática pedagógica “só” dentro das quatro paredes da sala que me está destinada neste ano letivo.
Temos o espaço, temos as condições mas… surge a questão “E as famílias? Será que aceitam? Vão colaborar com os equipamentos necessários para que as crianças brinquem confortavelmente no exterior, mesmo em dias de chuva? Aceitarão de bom grado as roupas sujas no final do dia?”.
Na minha perspetiva, tudo se resolve através do diálogo e, na primeira reunião de apresentação da Educadora às Famílias, foi também apresentado o Projeto de Turma “Vitamina N(Natureza)!”, um projeto de experiências sensoriais ao ar livre, mesmo em dias de chuva, e consciência ambiental, que pressupõe o aumento das atividades vivenciadas pelas crianças no espaço exterior. O Projeto foi aceite de uma forma excelente por todos! Tem existido uma ação concertada de sensibilização ao tema e preparação de todas as condições logísticas necessárias. Uma verdadeira atividade em parceria que não podia deixar as crianças mais felizes!

Deixo-vos o testemunho das famílias da Turma E, do Jardim de Infância da Lousã, sobre este Projeto.

"Este ano fomos surpreendidos com um desafio da educadora dos nossos filhos – o projeto Vitamina “N” (“N” de natureza) que, na prática, significa um contacto mais próximo com a natureza, inclusive nos dias de chuva.
Esta ideia de os nossos filhos andarem à chuva foi acolhida por uns com grande satisfação, por outros com algumas (ou até bastantes) reservas, pois temia-se que os miúdos ficassem doentes…
Apesar das reservas ninguém recusou a experiência e, após a aquisição dos fatos apropriados para o efeito, lá chegou o primeiro dia em que as nossas crianças foram brincar debaixo de chuva.
Os miúdos adoraram… chegaram a casa extasiados… super felizes e nenhum deles ficou doente por causa disto.
A felicidade dos nossos filhos vai-nos ajudando a “baixar a guarda” e começamos a perceber que, afinal, estas brincadeiras à chuva são muito gratificantes para eles."

Alguns dos pais continuam com algumas reservas, tal como refere uma das mães “Como mãe galinha, continuo com algumas reservas, porque é isso a que estamos habituados também: querer proteger os nossos pequenos. O que às vezes fazemos até em excesso.” Mas acrescenta: “O que sei do projeto é que a minha filha adorou, veio para casa super feliz. Brincar à chuva é uma novidade para ela.”

Para outros a escola deveria sempre assim: “Ver o meu filho com as unhas sujas, cabelos desalinhados, roupa cheia de terra, mas sempre com um grande sorriso e brilho nos olhos, deixa-me tão feliz! Especialmente porque estamos a falar de uma escola pública, na maioria das vezes formatada para os miúdos passarem o tempo dentro de quatro paredes! Viva a terra! Viva a chuva! Vivam os educadores que não têm medo das atividades que dão trabalho, mas que deixam marcas muito positivas na construção do "eu" das crianças!

Em suma, o balanço é muito positivo. Seria bom que outras turmas desenvolvessem esta atividade.
Neste momento, os nossos miúdos rezam para que volte a chover em breve !!!

Teresa Saramago, educadora da turma E, Jardim de Infância da Lousã

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

25 DE ABRIL

 O “25 de Abril” foi, para Portugal, o fim da ditadura e o início da liberdade

Por Laura Correia e Beatriz Serra

A 25 de abril de 1974, os militares portugueses prepararam uma revolução contra o fascismo de Salazar e acabaram com a ditadura. Esta ação foi liderada pelo “Movimento das Forças Armadas”. A Rádio Renascença foi o canal que deu sinal aos militares, por volta da meia noite, com a música "Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso. Gabriel Bernardino, Armelinda Francisco e Silvino Tomás viveram esse dia e o tempo da ditadura.


Quantos anos tinha quando aconteceu o “25 de Abril” de 1974?


G.B. - Na altura, eu tinha 24 anos.

A.F. - Eu tinha 16.

S.T. - Quando este acontecimento ocorreu, eu tinha 10 anos.


Como se sentiu quando soube a notícia?


G.B. - Foi uma alegria para todos, pois finalmente iríamos ter liberdade de expressão.

A.F. - Foi inesperado, não sei bem explicar.

S.T. - Sentimos medo, pois não sabíamos o que ia acontecer.


Como era o método de ensino antes da “Revolução dos cravos”?


G.B. - Quando eu andava na escola, havia uma oração de manhã, e tínhamos de ficar de pé até o professor nos autorizar a sentar. Os castigos, normalmente, eram com régua ou cana, o que era horrível. 

A.F. e S.T.- Nessa altura trabalhávamos, então não teríamos escola.


Onde estava quando foi declarado o dia da liberdade?


G.B.- Eu estava em casa e comecei a acompanhar a notícia por volta das cinco da manhã, depois comemoramos muito. 

A.T e S.T.- Estávamos na fábrica, a trabalhar. 


Apoiou a Revolução dos Cravos?


G.B.- Sim. 

A.F. e S.T.- Sim. 


Conhecia alguém que não apoiasse?


G.B- A maioria das pessoas apoiava, pois ao fim de 48 anos, foi um alívio 

A.F. - Sim, a minha mãe.

S.T. - Sim, o meu pai.





quinta-feira, 5 de maio de 2022

De cravo na mão

 


Alunos do 9ºE e docentes Eduardo Dias
e Berta Bemhaja (Escola Secundária da Lousã)

O poder de uma flor é objetivamente efémero. Sim, não tenhamos a mínima dúvida. Todavia, atrai, encanta e deslumbra, valorizando a pessoa que foi contemplada ao recebê-la, tal como a primavera nos influencia pelo seu poder explosivo e surpreendente.
No dia 25 de Abril um grupo de alunos do 9.ºE e dois docentes do Agrupamento de Escolas da Lousã, Berta Bemhaja e Eduardo Dias, decidiram comemorar esta data histórica, partilhando o significado desta revolução com os seus congéneres (espanhóis e polacos do Intercambio Erasmus +, em Socuéllamos, Espanha), oferecendo-lhes ainda cravos vermelhos na praça do Ayuntamiento (Município).
Assim, numa aula aberta e internacional, de cravo na mão, com orgulho de ser português, fizeram história, aproximando pessoas, culturas e reforçando a importância de defender os valores democráticos de Abril, ficando todos bem… na fotografia.
25 de Abril, sempre!

PROGRAMA + CONTIGO

Mural EB1 programa +Contigo / Foto: Anabela Marques No corrente ano letivo, o Agrupamento de Escolas da Lousã aderiu, mais uma vez, ao Progr...