sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Entrevista a Catarina Ribeiro, psicóloga

Catarina Ribeiro Psicóloga EB1 Foto: Pedro Vicente

Catarina Ribeiro nasceu em Santa Maria da Feira e viveu alguns anos no Porto.

Estudou na Escola Secundária de Santa Maria da Feira, onde fez o 3.º Ciclo.

Gostaria de ser médica ou advogada, mas acabou por seguir Psicologia. É psicóloga clínica e trabalha, há quatro anos, no Agrupamento de Escolas da Lousã.

- O que faz um psicólogo escolar?

- Apoia alunos, docentes e não docentes, psicologicamente; faz orientação escolar, intervenção na promoção da saúde mental e do sucesso educativo.

- Em que situação podemos recorrer a um/a psicólogo(a)?

- Em qualquer situação. Um jovem pode recorrer a um(a) psicólogo(a) para apoio, conselhos, para orientação, para falar dos seus problemas, … sempre que sinta necessidade.

- É difícil ser psicóloga? O que considera mais complicado?

- Sim. Não é fácil ser a única psicóloga que está a trabalhar na Escola Básica n.º 1.

- Gosta de ser psicóloga? O que gosta mais?

- Sim. Gosto de me relacionar com os jovens e poder fazer a diferença na vida deles!

 Pedro F. e Vicente (8.º G)

O sonho de Natal da Elsa

Faltavam poucos dias para a noite de 24 de dezembro. Na sala, já tinha sido montado o presépio e o pinheiro estava enfeitado. A Elsa estava muito ansiosa com a chegada do Natal. Mais do que receber prendas, o seu maior desejo era ver o Pai Natal.
Como era pequenina e não sabia escrever, foi procurar uma folha e uma caneta e pediu à mãe para fazer a lista de presentes: uma boneca Nancy que dá beijinhos, um cãozinho de brincar que ladra e um livro sobre o Natal.
Nessa noite, a Elsa pediu à mãe que lhe contasse uma história sobre o nascimento, porque ela ia ter um irmão. A mãe contou a história do Menino Jesus e a Elsa percebeu que tinha muita sorte em ter casa, família, amigos e por receber presentes, na Noite de Natal. Terminada a história, a mãe deu-lhe um beijinho de boa noite e ela adormeceu.
Na Noite de Natal, a Elsa jantou, na sala, com a família. Comeu bacalhau com batatas e couve. Para sobremesa, escolheu uma fatia de Bolo Rainha, porque não gostava das frutas cristalizadas do Bolo-Rei.
Depois do jantar, como não parava quieta, o pai pediu à filha que fosse ver os bonecos, na televisão.
Entretanto, no jardim da vizinha, um bicho tinha feito um buraco na relva e o cão estava a ladrar muito.
Ao ouvir o cão a ladrar, a Elsa decidiu ir lá fora e, quando chegou ao jardim, viu um trenó tombado no chão e duas figuras que reconheceu. Sem pensar duas vezes, foi ter com o Pai e a Mãe Natal e perguntou o que acontecera.
O Pai Natal contou que estava a distribuir os presentes aos meninos e que, quando estava a passar junto da casa de Elsa, as renas se assustaram ao ouvir um cão ladrar. A Mãe Natal acrescentou que foi isso que fez tombar o trenó e que, por isso, seria difícil cumprir o desejo do Pai Natal de todas as crianças receberem um brinquedo.
Pensando que talvez os pais pudessem ajudar, a Elsa convidou o Pai e a Mãe Natal para a sua casa.
- Mãe e Pai, estas pessoas são a Mãe Natal e o Pai Natal! – explicou a Elsa.
- Muito gosto em conhecê-los! – disse o pai muito admirado.
- Igualmente! – acrescentou a mãe que ofereceu, prontamente, uma chávena de chocolate quente aos convidados.
O pai da Elsa telefonou a um carpinteiro que era seu amigo, pedindo-lhe que fosse lá a casa consertar o trenó, e, algum tempo depois, estava tudo pronto para o Pai e a Mãe Natal poderem partir.
Elsa correu para a cozinha, foi ao frigorífico, tirou algumas cenouras para as renas e voltou à sala.
- Pai e Mãe Natal, também vou receber um presente? – perguntou a Elsa envergonhada.
- Claro, Elsa, porque te portaste bem e nos convidaste para a tua casa! – esclareceu a Mãe Natal, enquanto o Pai Natal colocava os presentes debaixo da árvore.
Faltava pouco tempo para a meia-noite. A família revolveu ajudar o Pai Natal e entraram todos no trenó.
- Feliz Natal! – gritava a Elsa, lá de cima, ao passar nas casas com crianças.

Texto coletivo - “Clube de Escrita” – Biblioteca da EB n.º 1 da Lousã: Irina, Vitória, Kyara, Bianca, Laura, Érica, Erika, Matilde F., Ana Miguel, Letícia e Ana M. (2.º D); Carminho (2.º H); Júlia e Maria Inês (1.º C); Lara (1.º D); Matilde (4.º C); Carolina e Núria (3.º D).



Mobilidade Erasmus+ em Bolonha

Grupo Erasmus+ em Bolonha /certificados Foto: Jaime Soares
No passado dia 10 de dezembro, deslocaram-se a Bolonha, Itália, a Subdiretora do Agrupamento de Escolas da Lousã e os docentes Eunice Lopes, Maria José Cortesão, Ana Cristina Simões, Jaime Soares e o Psicólogo Pedro Tiago Costa, para participarem no curso “Soft Skills and Emotional Intelligence for teachers and educational staff”, referente a mais uma Mobilidade do Projeto KA1 Erasmus+ no Ensino Escolar (2023-1-PT01-KA121-SCH-000119413), integrada no Plano de Ação da Acreditação do AEL neste âmbito. O curso teve a duração de 35 horas, durante as quais foi possível adquirir várias competências relacionadas com valores de cidadania, empatia pelo outro, espírito de liderança e de trabalho em equipa, resolução de conflitos e autorregulação emocional. Esta experiência proporcionou também aos participantes a oportunidade de interagirem com colegas de outros países europeus, conhecerem novas culturas, costumes e línguas, trocarem ideias e diferentes pontos de vista e participarem em momentos de lazer, incrementando as relações pessoais. Foi, ainda, uma mais-valia para a aprendizagem de novas estratégias e ferramentas de ensino. Considera-se que, deste modo, os objetivos definidos foram cumpridos na íntegra, revelando-se o curso muito útil para a implementação de estratégias inovadoras entre a comunidade escolar.
Encontram-se agora em preparação as próximas atividades Erasmus+, a saber, Job-shadowing a realizar em Helsínquia no início de abril de 2024 e ainda, no âmbito do Erasmus+ no Ensino Profissional, a realização de um estágio em Cork (Irlanda), em maio, em que participarão 12 alunos do agrupamento, a par com um Job-shadowing para docentes.

Docentes Eunice Lopes, Maria José Cortesão, Ana Cristina Simões, Jaime Soares e o Psicólogo Pedro Tiago Costa


Sessão: competências de  comunicação assertiva Foto: Jaime Soares

O Eco – Escolas está de volta à Escola Básica N.º 1 (EB1) da Lousã

Bandeira verde - EB1 Foto: Mercês Fernandes
Na EB1 da Lousã, dia 24 de novembro, foi hasteada a bandeira verde do Eco-Escolas, galardão atribuído novamente à escola, no passado dia 13 de outubro, em Braga.
O Programa Eco-Escolas pretende promover a melhoria do desempenho ambiental das escolas, contribuindo para a alteração de comportamentos e para a consciencialização do impacto das preocupações ambientais junto dos alunos, docentes, não docentes, pais e encarregados de educação.
O hastear da bandeira foi celebrado com grande alegria por parte dos alunos, que colaboraram para um melhor ambiente, ao plantar árvores. As turmas do 6º ano apresentaram a música de Bob Dylan, “Blowin in the wind” e a sua tradução em forma de poema.
Para receber este prémio, a Escola teve de cumprir os sete passos indicados pelo Eco-Escolas: Conselho Eco-Escolas, Auditoria Ambiental, Plano de Ação, Trabalho Curricular, Monitorização e Avaliação, Envolvimento da Comunidade e Eco-Código.
O primeiro passo, o 1.º conselho Eco-Escolas, teve lugar no dia 19 de dezembro, no auditório da EB1 e contou com a participação de alunos, professores, pais e encarregados de educação e parceiros (Arcil, Câmara Municipal da Lousã, Activar, Jornal O Trevim, Jornal A Voz de Serpins, Baldios da Lousã, Aflopinhal, Junta de freguesia da Lousã, Adic e Montanha Clube). Foram dadas a conhecer as ações que já foram levadas a cabo e o plano de ação para o presente ano letivo. Após este conselho Eco-Escolas, verifica-se que há grande entusiamo em relação às propostas deste projeto, que continua a motivar a comunidade educativa.

Trabalho coletivo do 6.ºF e do 7.ºE
     1.º conselho Eco-Escolas EB1           Foto: Mercês Fernandes
 1 conselho Eco-Escolas EB1           Foto: Mercês Fernandes

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Entrevista à Coordenadora de Estabelecimento

 


Mercês Fernandes é coordenadora de estabelecimento, na Escola Básica número um da Lousã, onde é professora

 - Como se chama?

- Mercês Fátima Gomes Jardim Fernandes.

- Onde nasceu?

- No Funchal (Madeira).

- Onde vive?

 - Em Serpins.

- Que funções desempenha? 

- Sou professora e coordenadora de estabelecimento.

- Gosta da sua profissão? Há quantos anos exerce?

- Gosto muito. Sou professora há 35 anos e coordenadora, há 10.

- Quais são as suas funções como coordenadora?

- Coordenar as atividades educativas, monitorizar o cumprimento do Plano Anual de Atividades, transmitir as informações relativas ao pessoal docente e não docente e aos alunos. Resolver todos os problemas dos alunos, servindo de moderadora e reunir com os encarregados de educação. Além disso, tenho de gerir as instalações, espaços e equipamentos. Todos os problemas que não podem ser resolvidos por mim, são encaminhados para o Diretor.

- O que a inspirou a ser coordenadora?

- O cargo de coordenadora é um convite que o Senhor Diretor do Agrupamento faz. Antes já era coordenadora, mas era com a outra Diretora do Agrupamento.

- Quais são as maiores dificuldades de ser coordenadora?

- As intrigas entre os alunos, sem motivo, e também as intrigas entre adultos. A parte das relações humanas é sempre a mais complicada!

- Qual foi a coisa mais engraçada que viu como coordenadora?

- Existem muitas situações, umas mais engraçadas, outras embaraçosas, mas (sobre estas) não vou nomear nenhuma. Uma das coisas engraçadas é encontrar os filhos de antigos alunos. 

- O que faz, no seu dia a dia, como coordenadora?

- O dia a dia é sempre muito movimentado, com muitas situações para resolver. Além disso também sou professora, também tenho de dar aulas a duas turmas. Como temos três ciclos de ensino, a sala mediadora de aprendizagem e a unidade de multideficiência, há sempre muitas coisas para fazer!


Daniela e Inês (8.º G)


NÃO SE FAZEM OMOLETAS SEM OVOS!

 Para quem não me conhece, prezo ser uma pessoa que diz o que pensa, com tudo o que isso tem de bom e de mau. E é isso que quero fazer com estas letras em período de Natal e de final de ano.
Não faz muitos dias que uma pessoa, que muito prezo e com responsabilidades na Lousã, me disse que eu tinha muita sorte com a minha turma e os meus pais (e mães, claro). É bem verdade! Os meus alunos e pais são “The Best”!.
Não digo isto para engraxar, nem para ficar bem vista, tenho factos:
- Há campanhas de recolha de alimentos – a turma participa em grande;
- Proposta de atividades - os pais propõem recolher brinquedos dos seus filhos para doar;
- Sai o cabaz de Natal a uma mãe – de imediato partilha que o vai doar a uma senhora que conhece em Coimbra e que necessita;
- Há recolha de cuecas para juntar a vestidos para enviar para África – a turma participa,
- Sabem que algo aconteceu a uma pessoa das relações da maioria dos pais e crianças – mobilizam-se e juntam um cabaz de Natal para lhe oferecer;
- A mãe de uma criança da turma partiu uma perna e não tem uma rede de apoio que lhe permita ir buscar a criança à escola – fazem uma escala e cada dia a criança vai de boleia com um colega para casa.
Isto só nestes 3 meses… festas de anos, desde o ano passado que a maioria dos alunos convida a turma toda para o seu aniversário.
Apesar de, por vezes, haver alguns conflitos (qual é a casa onde não os há?!), quando acontece algo a algum dos alunos, logo a notícia se espalha, vão todos ver o que se passa e defender o colega. E isto só acontece com as crianças, porque acontece com os adultos. De facto, é em casa que tudo começa! Estas crianças só são como são, porque os seus pais são como são!

Obrigada, por eu estar a fazer parte das vossas vidas e por estarem a fazer a minha vida mais feliz!
Juntos somos mais fortes! Lembram-se?
VIVA O 2ºB!

Sílvia Carrilho, professora do 1.º Ciclo


A Associação de Estudantes “deseja” para este ano…

Rodrigo Soares, presidente da Associação de Estudantes 

Nós, enquanto associação de estudantes, em articulação com o Projeto Educativo que tem por lema “Sonhar, desejar, fazer juntos”, desejamos dar voz aos alunos e sentir que os mesmos são ouvidos. Assim, apresentámos várias medidas no nosso plano anual de atividades para tornar o ano letivo mais enriquecedor a vários níveis para todos os alunos, como por exemplo:
-organizar uma apanha de lixo em vários pontos da Lousã;
-promover a literacia política, levando a cabo uma palestra, com um orador competente na área, para dar a conhecer e explicar o que se passa no país a nível político;
-organizar torneios, tanto de voleibol como futsal e basquete;
-desenvolver campanhas de angariação de roupa e alimentos;
-disponibilizar produtos de higiene feminina nas casas de banho (como tem acontecido nos últimos anos);
-promover ações de voluntariado;
- organizar o baile de finalistas.
De momento, já demos início a uma recolha de alimentos na Escola Secundária da Lousã (ESL), que serão doados a uma instituição local. Sentimos que estas e outras medidas são bastante relevantes no contexto escolar, para promover a cidadania do futuro da nossa sociedade: os jovens.

Rodrigo Soares, o presidente da Associação de Estudantes da ESL

Dia mundial da Filosofia - textos de opinião sobre a guerra entre Israel e o Hamas

Neste preciso momento, encontramo-nos perante a presença de um conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
É importante referir que esta guerra tem um passado histórico-geográfico. É um conflito que decorre há mais de 50 anos.
Refletindo sobre a situação atual, existem soluções, porém todas possuem as suas consequências.
Antes de referirmos soluções, é essencial ressaltar que caso os Israelitas ataquem, o Hamas irá executar os reféns e, caso o Hamas ataque, os Israelitas bombardearão Gaza. De qualquer modo, seria “menos catastrófico” executar os reféns, pois o seu sofrimento é lento e agoniante, embora este dado seja relativo e até injusto.
A melhor solução seria um acordo de paz. No entanto, o momento de tréguas foi dado como terminado. Além disso, é citado no texto “A Guerra entre Israel e o Hamas tornou-se “A Escolha de Sofia”, sendo citada a seguinte frase: “… como se pode confiar num inimigo que matou tão alegremente civis?”. Com base nesta citação, podemos concluir que seria difícil ambos os lados confiarem um no outro, depois de todas as atitudes desumanas cometidas por ambas as partes para com as populações.
Em suma, acreditam que existe uma solução eficaz? E se sim, qual seria?
A nosso ver, não existe uma solução totalmente eficiente e justa, dado que é improvável moldar uma vontade perfeita de paz entre estes países, não só devido à atualidade, como também ao seu passado. Mas, não podemos desistir.

Catarina Lemos, Sara Nascimento, Madalena Carvalho, Ana Correia, Rita Silva, alunas do 10ºC



O dilema de atacar Gaza. Um utilitarista poderia argumentar que este ataque é justificado, pois sacrificar algumas vidas para salvar muitas futuras vítimas seria o caminho a ser seguido. No entanto, a guerra não é uma experiência e as consequências a longo prazo são imprevisíveis. Matar um combatente do Hamas pode inspirar mais pessoas a pegar em armas contra Israel, além de existir o risco de falha no ataque, resultando na morte de soldados israelitas e reféns.
Por outro lado, a falta de ação pode encorajar o Hamas a reagrupar-se e aumentar a barbárie dos seus ataques. Surge então a questão de se podemos confiar num inimigo que cometeu atos tão cruéis contra civis. A resposta a esta questão não é fácil.
A sugestão de conversações de paz surge como uma alternativa, mas a desconfiança mútua entre as partes torna essa abordagem desafiadora. A barbaridade passada do Hamas dificulta a confiança num inimigo disposto a assassinar civis. O dilema de responder à violência com violência é abordado, alertando para a possibilidade de redução do conflito a um ciclo de retaliação.
A falta de uma resposta clara é ressaltada, pondo em causa a angústia existencial. A referência a Sartre destaca a ausência de diretrizes definidas sobre como agir. A barbárie é rejeitada como resposta, mas a incerteza sobre a resposta certa persiste.
Em conclusão, o texto resume a profunda complexidade do conflito Israel-Hamas, apelando à reflexão sobre a ausência de orientações morais claras em circunstâncias tão terríveis.

Débora Pires, Lara Duarte, Maria Ferreira e Natacha Gutbub, alunas do 11ºE



A disputa de territórios entre Israel e Palestina não é recente. Milhares de pessoas inocentes já foram mortas ou feridas devido a esta discordância. Este conflito já dura há cerca de 70 anos. Um dilema que se coloca neste âmbito é: “Devem os israelitas atacar Gaza sabendo que crianças palestinianas morrerão e que o Hamas executará reféns um a um se o fizerem?”. Em semelhança com a “Escolha de Sofia”, este dilema parece não ter um resultado “menos mau”, pois acabam por existir sempre sacrifícios que é necessário fazer. Não existe uma resposta correta. Matar um combatente do Hamas poderá inspirar mais dez a vingar-se contra Israel. Existe o risco de os soldados israelitas acabarem por ser todos mortos juntamente com os reféns. Mas a inação é também uma escolha, e esta pode encorajar o Hamas a prosseguir e dar-lhes tempo de se reagruparem e planear novos ataques. O problema é que, por muito que a sociedade queira, a guerra não é e nunca será uma experiência mental. Parece que, por muitas voltas que dermos, obtemos sempre respostas erradas. Até que ponto é moralmente certo matar uma pessoa para salvar duas? Porque, apesar de parecer correto de início, continuamos a falar sobre matar alguém. Existem sempre argumentos extremamente fortes de ambos os lados. Como é que se consegue realizar tal escolha? 


Leonor, Lia, Jorge, alunos do 11º E




O dilema de atacar Gaza é um problema antigo, mas as questões continuam bastante atuais e problemáticas. Apresentadas como facas de 2 gumes, vemo-nos por vezes em dificuldade de escolha entre várias opções, enfrentando opiniões e cenários diferentes para cada uma delas. O texto, ao procurar responder ao dilema, levanta questões pertinentes sobre o mesmo, obrigando a uma pesquisa e reflexão mais profunda.

Para a resolução do problema não existe uma resposta 100% correta e, apesar de existirem tentativas de resposta incorretas, não é possível apresentar uma que seja mora e eticamente inatacável, sendo ainda mais difícil tomar decisões no calor do momento.

Como tentativa de resposta a uma pergunta do texto, devia haver uma tentativa de um acordo de paz, mas não acreditamos que possamos confiar no posso inimigo, pois sabemos das barbáries que são capazes de fazer para obterem o que querem, colocando em causa a viabilidade do tratado. 

Embora não exista uma escolha correta, iniciar uma guerra, bombardeando o inimigo, não será a melhor escolha a se fazer. Para além de matar milhares, existem escolhas menos más que podem ser feitas. Estas escolhas terão sempre consequências negativas, não havendo uma que seja totalmente inócua, mas podem atenuar o caos e a perda. 

Para nós a melhor escolha é defender-se em vez de atacar. Não provoca mais danos do que os necessários, sendo, para nós, a menos incorreta, tanto moral como eticamente. Um acordo de paz poderá ser buscado, não sendo, porém, totalmente viável, visto que será difícil ter confiança naqueles que são nossos inimigos.


Sofia Mourão, Joana Quatorze, Maria Ana Rodrigues, alunas do 11º D




Atualmente, no Médio Oriente, decorre um conflito entre Israel e o Hamas. Começou quando o Hamas atacou Israel, o que resultou na morte de vários civis israelitas, em áreas residenciais, e as forças israelitas criaram um cerco à Faixa de Gaza, e também atacaram essa região com mísseis, resultando na morte de muitos civis palestinianos. Podemos aferir que esses ataques podem ser em áreas urbanizadas ou uma forma de “diminuir” os representantes do grupo Hamas. Será que a solução passará por conversações de paz ou por um acordo entre forças terroristas?
O problema deste conflito, é que nós ou escolhemos um lado ou o outro, ou podemos dizer qual é que é o pior lado da moeda, o Hamas ou Israel.
Mas afinal porque é que este conflito está a decorrer? Estamos no século XXI e eventos como este são inexplicáveis e imorais, ambos os lados estão errados. E qual é a função da ONU, neste caso? Lutar pela paz com base em acordos mútuos entre os envolvidos, dando um território justo a Israel e outro à Palestina? O problema é que o Hamas vai estar nestas conversações de forma direta ou indireta, já que este grupo criado pelo Irão, pretende ter uma luta armada contra Israel, porém acordos entre “os dois lados da moeda” podem dar errado pelos motivos acima encontrados, mas nunca é impossível.
Concluindo, um conflito desta dimensão, numa região tão importante, afeta a economia global, ambos os lados estão errados, adicionando que é completamente incompreensível, mas não são só eles, o Reino Unido também está de alguma forma relacionado com este conflito e também a ONU. A barbaridade não é resposta, mas a resposta é complexa e difícil de ser encontrada.

Tiago Almeida, David Birta, Paulo Potapov, Rodrigo Viegas, alunos do 11º E

Atividades na Biblioteca da Escola Secundária

Atividade: caça ao erro; Foto: Filomena Matos

A Biblioteca Escolar da Escola Secundária, no âmbito da “Comemoração de Efemérides”, concretizou uma das atividades previstas com a “Comemoração do 5 de outubro de 1910”. Esta consistiu numa exposição que retratava os antecedentes e a própria revolução, a construção de um puzzle (figura emblemática da República que relata os principais acontecimentos desta), um Kahoot sobre a mesma temática e um concurso - a caça ao erro, apelando desta forma à participação dos alunos. Decorreu do dia 6 ao dia 19 de outubro. 

                                                                   Atividade: puzzle; Foto: Filomena Matos

Ainda no âmbito da “Comemoração de Efemérides”, a Biblioteca Escolar da Escola Secundária concretizou outra atividade com o “Terramoto de 1755”. Esta consistiu numa exposição com duas vertentes: uma para relembrar o acontecimento terrível que foi o terramoto de 1 de dezembro de 1755 e as terríveis consequências; a outra, a de sensibilização para o que pode acontecer, por exemplo, na região de Lisboa e no Algarve, caso venha acontecer outro terramoto/tsunami, que foi montada no dia 30 de dezembro. Foi também projetado dois vídeos no polivalente retratando também as duas vertentes acima mencionadas, com a colaboração do assistente operacional, Manuel Socorro, no dia 4 de dezembro.

Estas atividade foram dinamizadas pela docente Filomena Matos, do grupo 400, com a colaboração ativa da professora Graça Oliveira, grupo 330 e pela assistente operacional Ana Antunes (equipa permanente da Biblioteca).  

Filomena Matos, docente do grupo 400

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Partilhar traz felicidade!

2º A, B e C recolhem brinquedos Foto: Catarina Silva (mãe 2,ºB)

Depois de alguns dias a recolher brinquedos e livros, hoje, era dia de os entregar. Mas como estava a chover, a dona Elisa, da Associação "Vida Abundante", deslocou-se à nossa escola, a EBn2, e nós fizemos a entrega dos brinquedos. Estes brinquedos eram dos meninos e meninas do 2º A, B e C. Brinquedos que tinham a mais, com que já não brincavam ou não gostavam e que resolveram dar às crianças que têm menos. Por isso, entregaram à D. Elisa para serem distribuídos pelas famílias mais carenciadas. Segundo nos disseram essa distribuição começará já hoje.

Estamos todos muito felizes: alunos, pais e professores. 

Ser solidário traz felicidade!


Bom Natal e um Feliz Ano Novo!"

Salvador entrega brinquedos à D. Elisa Foto: Catarina Silva (mãe 2ºB)

D. Elisa recebe os brinquedos Foto: Catarina Silva (mãe 2º B)


Deolinda Lobo, Sílvia Carrilho e Ana Luísa Quinaz, Professoras do 1º ciclo

Todos temos DIREITOS

Foto: Educadoras do Jardim de Infância de Serpins

Dia 20 de novembro celebra-se a Declaração Universal dos Direitos da Criança, de todas as crianças do planeta. No Jardim de Infância de Serpins, mais do que a evocação da efeméride, aproveitámos para propor às crianças uma reflexão sobre os seus Direitos, que são os mesmos que os de todas as outras crianças do país e do mundo.
Entre muitas outras coisas, as crianças falaram nos meninos e meninas, que vêm na televisão, a quem destruíram a sua casa por causa da guerra.
A CASA …, a nossa casa como um direito essencial à nossa existência, à proteção e segurança ao aconchego protetor do lar e da família, ao espaço de afetos, ao colo e ao carinho de que todas as crianças necessitam. A Casa como um espaço de liberdade, onde todas as crianças têm direito a ser felizes.
Partindo desta reflexão conjunta, em que a casa assumiu um papel central, propusemos às crianças a construção de um painel coletivo, que exprimisse o sentido das reflexões por elas produzidas. Cada criança, dos dois grupos, construiu a sua casa que juntou às dos seus amigos, formando uma comunidade onde todas as crianças se podem sentir protegidas e amadas podendo sonhar e ser felizes.

Conceição Duarte, Fernanda Gonçalves, Educadoras do Jardim de Infância de Serpins  

Carrilhos de Natal

Alguns alunos e pais da Escola Básica Nº2 da Lousã vão estar presentes no Mercado de Natal, passe por lá, leve a sua carteira e colabore.

Venha ajudar e divertir-se.


Sílvia Carrilho, Professora do 1º ciclo


Eco-Escolas… Hastear da Bandeira no Jardim de Infância da Lousã

Foto: Susana Peres

A 23 de novembro, celebra-se o Dia da Floresta Autóctone, data instituída para a promoção da importância de preservar e plantar espécies que fazem parte do Património Natural. Este, foi o dia escolhido para a realização da cerimónia do Hastear da Bandeira Eco-Escolas 2022/2023 no Jardim de Infância da Lousã, galardão atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa, como reconhecimento pelo esforço desenvolvido no ano letivo anterior, por toda a Comunidade Educativa.
Esta nova bandeira, que permanecerá hasteada a partir desse dia, pretende, também, incentivar um compromisso cada vez maior de toda a comunidade na adoção de atitudes mais responsáveis e conscientes em prol da Natureza, o bem comum do qual fazemos parte, bem como medidas de adaptação às incontornáveis alterações climáticas.
A cerimónia contou com a presença dos parceiros educativos: Agrupamento de Escolas da Lousã, Câmara Municipal da Lousã, Junta de Freguesia Lousã e Vilarinho, Associação de Pais e Encarregados de Educação do Jardim de Infância da Lousã e Activar Infância, a quem foi distribuída uma lembrança elaborada pelas crianças com temas alusivos ao projeto Eco-Escolas.
No final, foram todos brindados com uma atuação das crianças, que deixaram uma promessa a todos os presentes: "Eu vou salvar o Mundo/ Torná-lo num lugar melhor/ Eu estou pronta para tudo/ Com a capa de super-herói/ E nada nem ninguém me vai parar!".

Josefa Proença; Susana Peres, Maria Guilhermina Menezes; Estela Marques; Ângela Flório, docentes do Jardim de Infância da Lousã 

domingo, 3 de dezembro de 2023

Agrupamento de Escolas da Lousã no Encontro Nacional de Escolas Ubuntu

 Alunos do Clube UBUNTU (no ENEU)  com o presidente do IPAV, Rui Marques; Foto: Sandra Nunes


Alunos do Clube UBUNTU que representaram o AEL Foto: Sandra Nunes



No dia 20 de novembro, duas docentes e seis alunos do Clube Ubuntu representaram o Agrupamento de Escolas da Lousã no Encontro Nacional de Escolas Ubuntu (ENEU) que decorreu no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa).
O ENEU juntou cerca de 1200 participantes em formato presencial, inúmeros momentos especiais e um ilustre painel de convidados nacionais e internacionais.
No Encontro, a audiência pôde conhecer histórias carregadas de impacto, como a de Lourenço Madureira Miguel que subiu ao palco e partilhou "a sua história de inspiração...". O programa contou ainda com grandes momentos musicais, com o grupo Império Suburbano Crew.
Rui Marques, o presidente do IPAV, Guilherme d'Oliveira Martins, Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian e Pedro Cunha, Diretor Geral da Educação, também subiram a palco para dar as boas-vindas ao dia de celebração da filosofia Ubuntu.
A iniciativa é o resultado do esforço conjunto de mais de 400 escolas de norte a sul do país e do trabalho realizado pelos participantes, formadores, educadores e assistentes operacionais.
Foi um Encontro, onde os participantes puderam ouvir, partilhar e refletir sobre o impacto UBUNTU nas suas vidas.
O ENEU não conhece fronteiras e fez chegar testemunhos inspiradores, vindos dos vários pontos do mundo!

Sandra Nunes, docente da Educação Especial e do clube Ubuntu

sábado, 2 de dezembro de 2023

Regime Democrático

Tendo raízes na antiga Grécia, principalmente em Atenas, os regimes democráticos foram evoluindo e a democracia é um dos sistemas políticos mais prevalentes e influentes no mundo atual, sendo também o regime que apresenta melhores resultados.
Em democracia, o poder político emana do povo e os cidadãos têm o direito de escolher os seus líderes e de participar na tomada de decisões; todas as pessoas, incluindo governantes e cidadãos, estão sujeitas à lei, garantindo-se, supostamente, a justiça e a igualdade perante a mesma. Os regimes democráticos protegem os Direitos Humanos, individuais e coletivos, bem como a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, direitos civis, entre outros. Todos estes aspetos constituem vantagens que tendem a gerar melhores condições de vida.
Apesar das referidas vantagens, há a considerar também algumas desvantagens, que se impõem como desafios: a corrupção, por exemplo, pode minar a confiança na democracia, enfraquecendo a integridade das instituições; a polarização extrema da política pode levar à paralisia governamental e à incapacidade de alcançar consenso; a disseminação de notícias falsas e a manipulação da informação podem distorcer o debate público e influenciar as eleições.
São considerados importantes os factos da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 enfatizar a importância da democracia na promoção dos direitos humanos e da democracia assumir muitas formas, desde a democracia direta, onde os cidadãos votam diretamente em questões, à democracia representativa, onde os cidadãos elegem representantes para tomar decisões em seu nome.
São exemplos práticos: os Estados Unidos, uma democracia representativa de um sistema de governo federal; a Alemanha, uma democracia parlamentar com um sistema multipartidário, e a Suíça, uma democracia direta, onde os cidadãos votam frequentemente em referendos para tomar decisões importantes.
A meu ver, apesar das diferenças de país para país, a perfeição global será sempre uma “utopia” e os desafios contemporâneos exigem vigilância constante para proteger e fortalecer a democracia em todo o mundo. A democracia é um sistema político complexo, mas fundamental para a proteção dos direitos individuais, o desenvolvimento das nações e a promoção da paz global.

Vitória Almeida, aluna do 10ºB

A escravatura

Toda a gente sabe o que é escravatura, mas será que sabemos ao certo o porquê e onde tudo começou?

Os primeiros indícios da escravatura começaram na altura dos egípcios. Depois, a partir do séc. XV começou-se a fazer disso negócio, principalmente nos países europeus. Portugal e Espanha começaram a escravizar povos africanos e a Inglaterra, Holanda e França foram logo atrás.

A partir de 1445, a feitoria portuguesa em Arguim iria retirar de África mais de 15 milhões de pessoas em 400 anos e alguns exploradores afirmam que o número de pessoas retiradas de África pela escravatura passou dos 100 milhões.

Na altura, os europeus não queriam saber dos africanos, pois, para eles, os negros só serviam para trabalhar. No séc. XVI, os portugueses mantinham a rota dos escravos que consistia em levar africanos para o Brasil e alguns para Portugal.  Eram transportados em condições inimagináveis, dormindo no mesmo sítio em que faziam as necessidades e comiam. Os que chegavam vivos e não contraíam doenças, após seleção, eram vendidos. Desta forma, as pessoas que os vendiam conseguiram ter bons lucros. Os trabalhos a que eram destinados eram, por exemplo, o trabalho nas plantações de cana de açúcar, no algodão, no café e outros, o que não era nada fácil!  Tinham de trabalhar sob um sol intenso, com uma alimentação insuficiente e sem descanso, o que fazia com que muitos morressem a trabalhar.  Também eram forçados a ter relações sexuais com pessoas que não conheciam, sendo escolhidos os homens com bons genes que eram forçados a  inseminar mulheres para haver uma reprodução útil para o trabalho. Por estes exemplos, podemos ver que eram tratados como animais! Quando os donos de empresas começaram a perceber que podiam comprar pessoas sem ter de lhes pagar o salário habitual, começou a haver muito desemprego. E o que era a fonte de rendimento de muitas famílias também desapareceu, devido à prática da escravatura.

As pessoas falam da escravatura só no passado, mas a escravatura ainda existe nos dias de hoje, mesmo sendo crime! Há muitas pessoas que vêm de outros países procurar uma melhor vida e acabam a ser escravizadas pelos patrões que lhes prometem bons salários e tudo isso, mas as deixam a viver em condições desumanas. Um desses casos de escravatura aconteceu recentemente, por exemplo,  no Qatar onde pessoas foram “utilizadas” para construir estádios para o mundial de 2022.

Essas pessoas eram postas a trabalhar mais horas do que o permitido e sem condições de vida dignas. Muitas chegaram a falecer! Outro exemplo aconteceu no Brasil, onde Madalena Gordiano, que tinha apenas 8 anos, quando foi escravizada na casa de uma mulher: não recebia nada por arrumar, limpar, entre outras atividades, e nem tempo de descanso tinha. Quando foi resgatada era já uma senhora de 47 anos.

Para concluir, eu acho que a escravatura é uma das mais cruéis realidades da responsabilidade do homem! Se formos a ver, essas pessoas, que tinham a sua vida, a sua família e que eram inocentes, perderam isso tudo por causa da ganância dos povos mais evoluídos aproveitando-se delas por não serem tão «evoluídas». Mas quando falo do passado, também falo de hoje em dia, dos casos de escravatura nos quais pessoas com mais poder se aproveitam dos mais “fracos”.


Bernardo Ramalheiro, aluno do 10ºB

Dance of Thieves by Mary E. Pearson - A Book Review by Bianca Neto

This year for the project Ler+, we are taking 15 minutes of every class on Thursday to read, and I decided that during those 15 minutes I would finally get to read Dance of Thieves by Mary E. Pearson, which has been on my list for quite a while because it is a fantasy book and I'm quite skeptical about those. Yet now that I finally got to read it, it did not disappoint.
My thoughts on this book at the beginning weren't amazing, yes it was good, but it started pretty slowly. Fortunately, it picked up on page 50 or so, after that point, it became a roller-coaster of emotions.
We feel so much sadness, happiness, anger plus many other emotions. It's a really excellent book. All the characters have depth and are developed and no character is an exception to this rule, even background ones.
It’s fast-paced and a must-read for fantasy lovers. However, not everything is perfect. Some scenes were made to have some kind of importance and then left behind as somewhat of a plot hole we don't get much explanation for. But the amazing writing, character development and even the fantasy world, which is so well thought out and meticulously planned, more than make up for these small slip-ups.
I would give it a 5/5, I did not want to put it down and I had lots of fun (and occasionally lots of tears) reading it. If you like fantasy, you will likely love this.

Bianca Neto, aluna do 8º C

Olimpíadas da Matemática

  

  Olimpíadas de Matemática na EB1 Foto: Mercês Fernandes

Olimpíadas de Matemática na Escola Secundária     
 Foto: Ernestina Lima      

Decorreu no dia 8 de Novembro, no Agrupamento de Escolas da Lousã a 1ª eliminatória das Olimpíadas da Matemática, com 49 alunos inscritos. Os alunos do 5º ano realizam as Pré-Olimpíadas, os do 6º e 7º anos a Categoria Júnior, os do 8º e 9º anos a Categoria A e os alunos do secundário a Categoria B.
As Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM), organizadas anualmente pela Sociedade Portuguesa de Matemática, são um concurso de problemas de Matemática, que visa incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática.
Tem como principal objetivo a deteção precoce de vocações científicas e, em particular, para a Matemática.
Os problemas propostos neste concurso fazem sobretudo apelo à qualidade do raciocínio, à criatividade e à imaginação dos estudantes. São fatores importantes na determinação das classificações o rigor lógico, a clareza da exposição e a elegância da resolução
As OPM decorrem em três fases:
uma primeira eliminatória, que se realiza em todas as escolas que manifestem a intenção de participar, sendo a participação aberta a todos os alunos;
uma segunda eliminatória, que funciona como uma final regional, que decorre em algumas escolas do país e para a qual são selecionados alguns alunos, de acordo com o regulamento das OPM;
uma Final Nacional, que decorre numa escola convidada para organizar esta etapa das Olimpíadas; participam 30 alunos de cada uma das categorias, selecionados de acordo com o regulamento das OPM.

Mercês Fernandes e Ernestina Lima, professoras de Matemática

Luta pelo ambiente

Um super herói eu quero ser Para o mundo poder salvar A poluição vai desaparecer E o planeta contente vai ficar Para salvar o mundo Vais ter...