quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Dia mundial da Filosofia - textos de opinião sobre a guerra entre Israel e o Hamas

Neste preciso momento, encontramo-nos perante a presença de um conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
É importante referir que esta guerra tem um passado histórico-geográfico. É um conflito que decorre há mais de 50 anos.
Refletindo sobre a situação atual, existem soluções, porém todas possuem as suas consequências.
Antes de referirmos soluções, é essencial ressaltar que caso os Israelitas ataquem, o Hamas irá executar os reféns e, caso o Hamas ataque, os Israelitas bombardearão Gaza. De qualquer modo, seria “menos catastrófico” executar os reféns, pois o seu sofrimento é lento e agoniante, embora este dado seja relativo e até injusto.
A melhor solução seria um acordo de paz. No entanto, o momento de tréguas foi dado como terminado. Além disso, é citado no texto “A Guerra entre Israel e o Hamas tornou-se “A Escolha de Sofia”, sendo citada a seguinte frase: “… como se pode confiar num inimigo que matou tão alegremente civis?”. Com base nesta citação, podemos concluir que seria difícil ambos os lados confiarem um no outro, depois de todas as atitudes desumanas cometidas por ambas as partes para com as populações.
Em suma, acreditam que existe uma solução eficaz? E se sim, qual seria?
A nosso ver, não existe uma solução totalmente eficiente e justa, dado que é improvável moldar uma vontade perfeita de paz entre estes países, não só devido à atualidade, como também ao seu passado. Mas, não podemos desistir.

Catarina Lemos, Sara Nascimento, Madalena Carvalho, Ana Correia, Rita Silva, alunas do 10ºC



O dilema de atacar Gaza. Um utilitarista poderia argumentar que este ataque é justificado, pois sacrificar algumas vidas para salvar muitas futuras vítimas seria o caminho a ser seguido. No entanto, a guerra não é uma experiência e as consequências a longo prazo são imprevisíveis. Matar um combatente do Hamas pode inspirar mais pessoas a pegar em armas contra Israel, além de existir o risco de falha no ataque, resultando na morte de soldados israelitas e reféns.
Por outro lado, a falta de ação pode encorajar o Hamas a reagrupar-se e aumentar a barbárie dos seus ataques. Surge então a questão de se podemos confiar num inimigo que cometeu atos tão cruéis contra civis. A resposta a esta questão não é fácil.
A sugestão de conversações de paz surge como uma alternativa, mas a desconfiança mútua entre as partes torna essa abordagem desafiadora. A barbaridade passada do Hamas dificulta a confiança num inimigo disposto a assassinar civis. O dilema de responder à violência com violência é abordado, alertando para a possibilidade de redução do conflito a um ciclo de retaliação.
A falta de uma resposta clara é ressaltada, pondo em causa a angústia existencial. A referência a Sartre destaca a ausência de diretrizes definidas sobre como agir. A barbárie é rejeitada como resposta, mas a incerteza sobre a resposta certa persiste.
Em conclusão, o texto resume a profunda complexidade do conflito Israel-Hamas, apelando à reflexão sobre a ausência de orientações morais claras em circunstâncias tão terríveis.

Débora Pires, Lara Duarte, Maria Ferreira e Natacha Gutbub, alunas do 11ºE



A disputa de territórios entre Israel e Palestina não é recente. Milhares de pessoas inocentes já foram mortas ou feridas devido a esta discordância. Este conflito já dura há cerca de 70 anos. Um dilema que se coloca neste âmbito é: “Devem os israelitas atacar Gaza sabendo que crianças palestinianas morrerão e que o Hamas executará reféns um a um se o fizerem?”. Em semelhança com a “Escolha de Sofia”, este dilema parece não ter um resultado “menos mau”, pois acabam por existir sempre sacrifícios que é necessário fazer. Não existe uma resposta correta. Matar um combatente do Hamas poderá inspirar mais dez a vingar-se contra Israel. Existe o risco de os soldados israelitas acabarem por ser todos mortos juntamente com os reféns. Mas a inação é também uma escolha, e esta pode encorajar o Hamas a prosseguir e dar-lhes tempo de se reagruparem e planear novos ataques. O problema é que, por muito que a sociedade queira, a guerra não é e nunca será uma experiência mental. Parece que, por muitas voltas que dermos, obtemos sempre respostas erradas. Até que ponto é moralmente certo matar uma pessoa para salvar duas? Porque, apesar de parecer correto de início, continuamos a falar sobre matar alguém. Existem sempre argumentos extremamente fortes de ambos os lados. Como é que se consegue realizar tal escolha? 


Leonor, Lia, Jorge, alunos do 11º E




O dilema de atacar Gaza é um problema antigo, mas as questões continuam bastante atuais e problemáticas. Apresentadas como facas de 2 gumes, vemo-nos por vezes em dificuldade de escolha entre várias opções, enfrentando opiniões e cenários diferentes para cada uma delas. O texto, ao procurar responder ao dilema, levanta questões pertinentes sobre o mesmo, obrigando a uma pesquisa e reflexão mais profunda.

Para a resolução do problema não existe uma resposta 100% correta e, apesar de existirem tentativas de resposta incorretas, não é possível apresentar uma que seja mora e eticamente inatacável, sendo ainda mais difícil tomar decisões no calor do momento.

Como tentativa de resposta a uma pergunta do texto, devia haver uma tentativa de um acordo de paz, mas não acreditamos que possamos confiar no posso inimigo, pois sabemos das barbáries que são capazes de fazer para obterem o que querem, colocando em causa a viabilidade do tratado. 

Embora não exista uma escolha correta, iniciar uma guerra, bombardeando o inimigo, não será a melhor escolha a se fazer. Para além de matar milhares, existem escolhas menos más que podem ser feitas. Estas escolhas terão sempre consequências negativas, não havendo uma que seja totalmente inócua, mas podem atenuar o caos e a perda. 

Para nós a melhor escolha é defender-se em vez de atacar. Não provoca mais danos do que os necessários, sendo, para nós, a menos incorreta, tanto moral como eticamente. Um acordo de paz poderá ser buscado, não sendo, porém, totalmente viável, visto que será difícil ter confiança naqueles que são nossos inimigos.


Sofia Mourão, Joana Quatorze, Maria Ana Rodrigues, alunas do 11º D




Atualmente, no Médio Oriente, decorre um conflito entre Israel e o Hamas. Começou quando o Hamas atacou Israel, o que resultou na morte de vários civis israelitas, em áreas residenciais, e as forças israelitas criaram um cerco à Faixa de Gaza, e também atacaram essa região com mísseis, resultando na morte de muitos civis palestinianos. Podemos aferir que esses ataques podem ser em áreas urbanizadas ou uma forma de “diminuir” os representantes do grupo Hamas. Será que a solução passará por conversações de paz ou por um acordo entre forças terroristas?
O problema deste conflito, é que nós ou escolhemos um lado ou o outro, ou podemos dizer qual é que é o pior lado da moeda, o Hamas ou Israel.
Mas afinal porque é que este conflito está a decorrer? Estamos no século XXI e eventos como este são inexplicáveis e imorais, ambos os lados estão errados. E qual é a função da ONU, neste caso? Lutar pela paz com base em acordos mútuos entre os envolvidos, dando um território justo a Israel e outro à Palestina? O problema é que o Hamas vai estar nestas conversações de forma direta ou indireta, já que este grupo criado pelo Irão, pretende ter uma luta armada contra Israel, porém acordos entre “os dois lados da moeda” podem dar errado pelos motivos acima encontrados, mas nunca é impossível.
Concluindo, um conflito desta dimensão, numa região tão importante, afeta a economia global, ambos os lados estão errados, adicionando que é completamente incompreensível, mas não são só eles, o Reino Unido também está de alguma forma relacionado com este conflito e também a ONU. A barbaridade não é resposta, mas a resposta é complexa e difícil de ser encontrada.

Tiago Almeida, David Birta, Paulo Potapov, Rodrigo Viegas, alunos do 11º E

1 comentário:

  1. É bom ler no nosso blogue textos opinativos, venham eles de onde onde vierem, ainda por cima sobre questões tão importantes e atuais como a guerra na faixa de Gaza, escritos pelos nossos alunos. Eu acredito nos jovens e no seu poder de reflexão. Por isso, tento que os meus alunos (1ºciclo) estejam a par do que se passa no mundo, apelo a que vejam notícias e às vezes que opinem sobre algumas. Afinal, "é de pequenino que se torce o pepino".

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