Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura
Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura
Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura
O 49º poema, 25 de abril, de Sophia de Mello Breyner Andresen, como o próprio título indica, celebra a chegada desse dia esperado, que trouxe essa mudança há muito desejada e sonhada, e exprime a sensação de liberdade sentida nesse momento, depois de um longo tempo em que estivemos presos no tempo, na escuridão, na opressão da ditadura. O 25 de Abril representou, na verdade, esse dia «inicial inteiro e limpo» que nos deu a liberdade e a democracia. Podemos, agora, viver sem medos, mas devemos estar conscientes de que é necessário que essa liberdade tem de ser sempre conquistada e construída, para que, de facto, seja uma realidade para todos.
Luís Moura, docente de Português
49. 25 de abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in O Nome das Coisas
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