terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Olimpíadas Portuguesas da Geologia

Anabela Correia*

No presente ano letivo de 2021-2022, realiza-se a 8.ª edição das Olimpíadas Portuguesas da Geologia (OPG), com a participação da nossa escola.
As OPG são uma atividade organizada pela Sociedade Geológica de Portugal, em colaboração com o Ministério da Educação e Ciência, a generalidade das Universidades Portuguesas, a Agência e a Rede Ciência Viva, o Geoparque Açores e a International Geoscience Educational Organization.
Estas Olimpíadas desenvolvem-se em várias fases, designadamente, a escolar (28.01.2022), a regional (02.04.2022) e a final nacional (04 e 05.06. 2022), na qual se apurará a equipa de alunos que representará Portugal nas Olimpíadas Internacionais da Geologia.
A iniciativa destina-se aos alunos do 11.º ano, e nelas irão participar os nossos alunos de Biologia e Geologia desse ano escolar.

*Professora de Biologia e Geologia

Alunos da ESL homenageiam vítimas do Holocausto


Plateia do filme "Noite e Nevoeiro", na ESL
Inês Ribeiro*

No dia 28 de janeiro realizou-se, na Escola Secundária, uma sessão para assinalar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, organizada pelos professores de História, para os alunos do Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades, do Ensino Secundário.
Os alunos tiveram oportunidade de visionar o filme Noite e Nevoeiro de Alain Resnais, realizado 10 anos após a libertação dos campos de concentração nazis. O filme aborda uma das páginas mais negras da História da Humanidade, expondo imagens chocantes sobre as barbaridades perpetradas em Auschwitz.
Antes da projeção, o docente de Filosofia, Vítor Simão, fez uma breve apresentação e enquadramento da película, que, no final, dinamizou um debate com os alunos.
Paralelamente, a Biblioteca da Escola, em conjunto com os professores de História, organizou uma exposição de fotografias sobre o Holocausto.
Nunca é demais relembrar este período para salientar a importância da fraternidade e do respeito pelos Direitos Humanos, no presente e no futuro.

*Docente de História

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Povo



Eduardo Carvalho, 12ºB

Mouro, ladino, ouvi

naquelas paredes sólidas.

No xisto negro senti o

choro e lágrimas caídas.

 

Nas eiras ouvi um canto,

triste, de um povo exilado.

Vinha da terra, pranto,

por um moço degredado.

 

Onde foi o meu povo

destas serras verdejantes?!

Sonhar, tentar de novo,

em terras, línguas distantes…

 

E o mar ficou mais salgado

por cada adeus sentido,

ressoando no passado

de um povo só, dividido.

 

Lembro de primos, além:

Nova-Lisboa, Guiné…

Brasil, Pará do Belém,

Açores, Newark até!

 

Como um tucano vibrante,

têm o sotaque do Rio.

Ou num accent penetrante,

sentem no Hudson o frio.

 

Serão, como eu, lusos ainda.

Terão a alma nossa, velha?

Tem como nome Olinda,

mas outra nação se espelha.

 

É dividido e global,

está em todo o lugar.

Ó povo de Portugal!

Que nunca há de voltar…

A "Arte à Janela" no JI da Lousã

O Jardim de Infância participou na Atividade “Arte à Janela” no âmbito do PNA em articulação com o Projeto MUSA e, a partir de uma janela antiga, criou uma paisagem característica da Serra da Lousã, que podemos observar quando abrimos uma das janelas da nossa escola.
A partir de materiais naturais e recicláveis, as crianças recriaram casinhas de xisto, árvores e animais característicos da nossa serra, turbinas eólicas e até o baloiço do Trevim. envolvendo também as famílias, com a nossa janela, foi possível valorizar o passado com a perspetiva de construir um futuro sustentável.

A Equipa Educativa do JI da Lousã

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Alunos do 7ºA e do 7ºC aprendem com alunos do 9ºD

Teresa Fazendeiro*

No âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, dois grupos de alunos do 9ºD desenvolveram um projeto de formação interpares, a propósito do domínio abordado na disciplina no 9ºano, Literacia Financeira e Educação para o Consumo.
A ideia para este projeto surgiu após as sessões Revestir, desenvolvidas pela Ativar em novembro, e que despertaram imensa curiosidade e interesse nos alunos da turma. A atividade final foi desenvolvida a 17 de janeiro, nas turmas A e C do 7º ano e, através de um diálogo ativo, de vídeos e de um Kahoot, os discentes foram alertados para as consequências do excessivo consumo de roupa e para as possíveis soluções para o evitar. Por diferentes motivos, este consumo constitui um grave problema ambiental, de que nem todos têm consciência.
Os discentes do 9ºD – nº1, Beatriz Simões; nº3, Daniela Fernandes; nº7, Gonçalo Soares; nº15, Mariana Rodrigues; nº16, Martim Andrade; nº17, Miguel Costa; nº21, Rodrigo Correia e nº26, Tomás Neves – agiram com um grande à vontade e entusiasmo, estando por isso de parabéns.

9ºD - Formação Interpares no 7ºA
9ºD - Formação Interpares no 7ºC

*Docente de Cidadania e Desenvolvimento

Conto pelos dedos os dias em que não sonho

Bruna Santa, 12º B

É um facto que todos nós, seres humanos, temos ambições. Todos nós temos projetos cuidadosamente delineados com cenários idílicos, verdadeiramente perfeitos. Os sonhos, além de uma atividade mental inconsciente manifestada durante o sono, são produto da nossa imaginação. Assim, constituem-se como uma alternativa à monotonia da vida e permitem-nos manter a esperança quando a realidade possa ser uma mera crueldade.
De certo modo, movem-nos para alcançar os nossos objetivos, tanto pessoais como universais - por exemplo, a chegada do homem à Lua- por muito difíceis que possam parecer, sendo, por isso, o alicerce das nossas conquistas. O ato de sonhar traz-nos alegria na medida em que, ao atingirmos os nossos propósitos, sentir-nos-emos realizados.
No entanto, apesar dos sonhos evidenciarem um papel preponderante na forma como encaramos o futuro, deve-se estimular o contacto com realidades diferentes das nossas, possibilitando uma outra perspetiva do mundo. Desta forma, somos conduzidos a uma reflexão crítica na qual nos vamos aperceber de que a realidade apunhala o âmago dos nossos sonhos.
Todavia, se o sonho não estivesse constantemente presente nas nossas vidas, o desenvolvimento da criatividade seria limitado e acabaríamos por cessar de tentar progredir enquanto seres de valores. Deixaríamos de ter interesse em conversas profundas e lúcidas, em pequenos detalhes e, no fundo, no mundo que nos rodeia.
Em suma, os sonhos estão inteiramente relacionados com a nossa imaginação e com os objetivos que almejamos, sendo a base do nosso futuro.

Em janeiro cantaram-se “As Janeiras”.

Maria do Céu Dias e Maria Otília Pedrosa*


No dia 18 de janeiro, na Escola Básica N º2, da Lousã, decorreu uma apresentação musical em que intervieram os alunos da turma D, do 6.º ano, a docente de Educação Musical, Maria do Céu Dias, e a docente coadjuvante, nesta turma, Maria Otília Pedrosa.
Esta iniciativa insere-se no Plano Anual de Atividades do grupo de Educação Musical e tem como objetivo a valorização e preservação do património cultural, bem como a promoção de experiências e vivências aos alunos, que contribuam quer para a sua formação quer para o desenvolvimento do seu sentido de responsabilidade e da importância do trabalho em grupo.
Constatou-se que houve um grande envolvimento dos alunos nesta atividade, estando toda a turma de parabéns.
As restantes turmas do 2º ciclo também interpretaram “Canções de Reis” / ”Janeiras”, que apresentaram à comunidade escolar nas respetivas escolas, tendo havido um grande envolvimento e empenho por parte de todos. O impacto da atividade foi muito positivo, quer no público-alvo, quer na restante comunidade escolar.

*Docentes de Educação Musical

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

A caminho da tua influência na Ciência


As docentes Ana Paula Palrinhas, Maria Santos e Sónia Caetano, da Oferta Complementar - Ciências Experimentais, lecionada ao 1.º ciclo, em parceria e articulação com as docentes titulares de turma, realizaram, durante o 1.º período letivo, dinâmicas interdisciplinares, através de consecutivos guiões de desafio.
No guião 6, "É hora de reciclar: O Natal espera por ti!", através do conto de Sophia de Mello Breyner Andresen O Cavaleiro da Dinamarca, refletiu-se sobre diversos temas, como: solidariedade/família/comunidade e a importância da reciclagem na época natalícia.
O desafio lançado e abraçado pelas docentes titulares de turma, Ana Abrantes, Ana Morais, Céu Antunes, Isabel Albino, Isabel Boto, Joana Santos, Liliana Guerra, Filomena Coelho, Odete Santos, Paula Barata Simões e Teresa Cabral, foi realizar uma árvore de Natal/Pai Natal/Presépio com materiais reciclados. Elaboraram ainda enfeites de Natal (por exemplo: estrelas, bolas, flocos de neve), reutilizando garrafões de plástico/caricas/tampas de garrafas de plástico/embalagens tetra pack; juntamente com materiais complementares, como colas, tintas, purpurinas, cordéis, arame ou outros, de preferência reutilizados.
Todos os enfeites foram colocados numa árvore de Natal ou, em alternativa, pendurados num espaço adequado. Foram realizadas frases sobre os Direitos Humanos, que se comemoram em dezembro, e colocadas na árvore como enfeites de Natal.

Direitos Humanos - Árvores de Natal

No âmbito do Projeto de Educação para a Saúde (PES), da Educação para a Cidadania e do Programa Eco Escolas, tendo por objetivo assinalar o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”, que se comemora a 10 de dezembro, e dada a proximidade da época natalícia, foi proposto que, em cada estabelecimento de ensino do Agrupamento de Escolas da Lousã, fosse construída uma Árvore de Natal, de grande formato, com materiais recicláveis/reutilizáveis, cuja decoração foi elaborada com materiais recicláveis e/ou reutilizáveis (estrelas, bolas, fitas, sinos, …) na qual foram inscritas palavras relacionadas com os Direitos Humanos.

JI Santa Rita

JI Lousã

EB1 da Lousã

EB2 Lousã

ES Lousã

EB1 Lousã

JI Freixo e Fontainhas

JI Serpins

Natal Solidário


Os alunos de Economia C, do 12º ano, e os de Gestão, do 3º ano do Curso Profissional Técnico de Gestão, dinamizaram uma árvore de Natal, montada com pacotes de leite doados por particulares (alunos, professores e funcionários da Escola Secundária), no seguimento da atividade “Árvore de Natal Solidária - um litro de leite, um sorriso!".
Os alunos optaram por doar os cerca de 200 litros de leite recolhidos à Associação Vida Abundante, já que, durante uma visita realizada àquela instituição, foram sensibilizados para a dificuldade de reposição dos stocks de leite, dado tratar-se de um produto de grande consumo, especialmente pelas crianças apoiadas por aquela associação.

Alunos de Economia do 12ºC

Cidadania em Ação

Anabela Correia e Maria de Almeida Santos*

No dia 13 de dezembro de 2021, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e do Projeto: “MyPolis - Politics made easy” foi realizada a 1ª Assembleia Digital, a qual contou com a participação de decisores locais/políticos: a Vice-presidente e Vereadora, Henriqueta Oliveira, titular dos pelouros: Educação e formação profissional Coesão e inovação social | Saúde | Cultura | Turismo; a Técnica superior, Marta Correia, alocada às unidades de educação e da juventude; a Coordenadora da equipa CLDS4G Lousã Activa da Activar, Sara Antunes, e os elementos da sua equipa, a Assistente Social, Ana Rita Pereira e a Psicóloga, Sara Forte. Contou, ainda, com a participação de um elemento da equipa da MyPolis, da equipa da EECE, professora Maria de Almeida Santos, em representação da sua Coordenadora Anabela Correia e dos alunos dos 6ºA e C, com a professora Flora Lobo; do 7ºH, com a professora Paula Barata e do 8º H, com a professora Ana Paula Reis. No âmbito do Projeto MyPolis estes alunos foram desafiados a tornarem-se Agentes de Cidadania e criar impacto, em parceria com Professores, direção do Agrupamento de Escolas e Município, transformando o seu território com as suas propostas.
Esta Assembleia Digital pretendeu ser um espaço de celebração da democracia participativa a nível local, em que os alunos apresentaram as suas propostas para a transformação do seu território (concelho da Lousã). Pretendeu-se que fosse um momento informal e tendencialmente dinamizado por estes jovens cidadãos. Estas propostas tiveram um feedback imediato por parte das decisoras locais, sendo os alunos incentivados para uma fase posterior de implementação.
Ficou a mensagem que a Cidadania é ação movida por cada um de nós. O contributo de cada agente de cidadania tem expressão, muta, transforma, vale a pena!

*Docentes de Cidadania e Desenvolvimento

O Cinema vem à escola: Freedom Writers

Freedom Writers
acasadevidro.com

Na minha opinião este filme é muito interessante e realista, mas um pouco violento.
Em primeiro lugar, o filme é realista, visto que tudo o que vi no filme acontece mesmo, seja dentro ou fora da escola e tudo o que aquela professora fez foi de muito boa vontade e, se outras pessoas fizessem o mesmo, o mundo seria de certeza melhor.
Em segundo lugar, considero esta obra muito interessante dado que com a nossa idade isto pode acontecer a qualquer um, e todos nós estudantes gostaríamos de ter este tipo de aulas.
Por outro lado, o filme é um pouco agressivo porque algumas das cenas que mostra são de agressões físicas, mas, como já disse, isto tudo pode acontecer na vida de qualquer pessoa e por isso é que devemos respeitar todos os que estão à nossa volta e todos os que fazem parte das nossas vidas.
Concluindo, eu gostei bastante do filme, apesar de não ser o tipo de filme que costumo ver, mas acho que todas as pessoas da nossa idade deviam vê-lo para saberem no que o mundo se está a tornar.

IP, 8º G


Na minha opinião o filme Freedom Writers é realista, educativo e um pouco violento.
Em primeiro lugar, o filme é realista visto que apresenta situações da vida quotidiana, dificuldades, discussões e problemas familiares, mas também nos mostra o mundo de forma diferente, o mundo onde existiam bastantes guerras, onde os gangs eram muito mais ativos do que hoje em dia.
Em segundo lugar, considero esta obra educativa já que mostra acontecimentos que nos fazem refletir sobre a forma como falamos, como nos comportamos com as outras pessoas e de como os nossos atos podem prejudicar-nos e também prejudicar os outros.
Por outro lado, é violento porque no filme visionamos várias cenas em que pessoas de diferentes gangues aparecem a lutar e até aos tiros andam. Noutras partes, pessoas que vão tentar ajudar os feridos são apanhados pela polícia simplesmente por eles serem de cor ou pertencerem a gangues.
Neste filme, há várias partes que nos fazem admirar as pessoas dessa altura, o que nos aquece o coração. As partes em que eu me sinto assim são: quando a Miss G lhes entrega aqueles cadernos que servem de diários e lhes diz que, se realmente quiserem que ela os leia, os deixem na pequena arrumação que havia na sala; quando Marcus passa por ela no final da aula e a cumprimenta com um soquinho na sua mão; quando a professora consegue 35 computadores para que todos os alunos da sala 203 pudessem passar os seus diários para, eventualmente um dia, serem publicados; e, por último, a parte em que Miss G vai até eles e lhes conta que será a professora deles nos últimos anos de secundários e, todos contentes, fazem uma festa e comemoram de uma forma tão feliz, que apetece a qualquer pessoa estar lá, naquele momento. também.
Concluindo, este filme mostra-nos muito de como era o passado. mas um passado muito parecido ao que ainda se vive em alguns países. Ensina-nos que nem sempre as coisas são à nossa maneira, pelo que temos de aprender a lidar com isso da melhor forma possível, e que por mais que o que nos pareça que o caminho mais simples seja bater em alguém, é também aquele que nos trará mais problemas, porque no meio de uma luta os nossos ferimentos e os das outras pessoas podem ser muito graves e isso só nos faz ser piores ser humanos.

MS, 8º G

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência


O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi assinalado pelas turmas A, B e C do Jardim de Infância de Santa Rita, em três momentos.
Num desses momentos, contámos com a participação do senhor David, pai de um menino da turma B, que nos explicou como uma pessoa em cadeira de rodas pode conduzir um carro, desde que este esteja adaptado, como o dele.

Vivenciámos, também, as dificuldades sentidas na deficiência motora, ao andar em cadeira de rodas para crianças, e na deficiência visual, ao andar com bengala e olhos vendados.


Luta pelo ambiente

Um super herói eu quero ser Para o mundo poder salvar A poluição vai desaparecer E o planeta contente vai ficar Para salvar o mundo Vais ter...