sábado, 13 de abril de 2024

25 DE ABRIL – 50 ANOS – 50 POEMAS


Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura

Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura

O 38º poema, Soneto imperfeito da caminhada perfeita, de Sidónio Muralha, exprime o sentimento de liberdade, pois «Já não há mordaças, nem ameaças, nem algemas/que possam perturbar a nossa caminhada» e a poesia surge como expressão dessa liberdade de pensamento e criação. A revolução veio e trouxe essa mudança, somos livres e devemos sempre agir em defesa dessa liberdade e democracia conquistadas, como diz o poema «Ninguém fala em parar ou regressar./Ninguém teme as mordaças ou algemas».

Luís Moura, docente de Português

38. Soneto imperfeito da caminhada perfeita

Já não há mordaças, nem ameaças, nem algemas
que possam perturbar a nossa caminhada,
em que os poetas são os próprios versos dos poemas
e onde cada poema é uma bandeira desfraldada.

Ninguém fala em parar ou regressar.
Ninguém teme as mordaças ou algemas.
- O braço que bater há de cansar
e os poetas são os próprios versos dos poemas.

Versos brandos...Ninguém mos peça agora.
Eu já não me pertenço: Sou da hora.
E não há mordaças, nem ameaças, nem algemas
que possam perturbar a nossa caminhada,
onde cada poema é uma bandeira desfraldada
e os poetas são os próprios versos dos poemas.

Sidónio Muralha

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