Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura
Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura
O 37º poema, Livre, de Carlos de Oliveira, o poeta exprime a importância da liberdade do pensamento, que não se submete, que «é livre como o vento», que não pode ser parado e cortado: «Não há machado que corte/A raiz ao pensamento».
Luís Moura, docente de Português
37. Livre
Não há machado que corte
A raiz ao pensamento
Não há morte para o vento
Não há morte
Se ao morrer o coração
Morresse a luz que lhe é querida
Sem razão seria a vida
Sem razão
Nada apaga a luz que vive
Num amor num pensamento
Porque é livre como o vento
Porque é livre.
Carlos de Oliveira, O nosso amargo cancioneiro
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