sexta-feira, 12 de abril de 2024

25 DE ABRIL – 50 ANOS – 50 POEMAS

 
Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura

Placard Escola Secundária da Lousã; Foto: Luís Moura

O 37º poema, Livre, de Carlos de Oliveira, o poeta exprime a importância da liberdade do pensamento, que não se submete, que «é livre como o vento», que não pode ser parado e cortado: «Não há machado que corte/A raiz ao pensamento».

Luís Moura, docente de Português

37. Livre

Não há machado que corte
A raiz ao pensamento
Não há morte para o vento
Não há morte

Se ao morrer o coração
Morresse a luz que lhe é querida
Sem razão seria a vida
Sem razão

Nada apaga a luz que vive
Num amor num pensamento
Porque é livre como o vento
Porque é livre.

Carlos de Oliveira, O nosso amargo cancioneiro

Este poema foi musicado e cantado por Manuel Freire:

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