Era uma vez um rapaz muito corajoso. Ele era alto, forte, bonito e muito criativo. Todas as noites o rapaz se deitava numa manta à luz do luar, a imaginar histórias e personagens engraçadas.
O rapaz, todos os dias, pedia ao pai para ir para tropa mais forte do reino, pois era muito corajoso. O pai dele sempre negava, porque, apesar da sua coragem, achava-o muito ingénuo e infantil. Quando o rapaz completou os 18 anos de idade, teve a oportunidade de experimentar a mais prestigiada tropa do reino.
No seu primeiro dia, ele não conseguiu usar a espada e todos fizeram troça dele. No seu segundo dia, adormeceu e faltou às aulas da manhã. Então voltaram a fazer troça dele. No seu terceiro dia, ele também foi gozado, mas desta vez por um motivo muito diferente. O rapaz afirmava que tinha um cavalo que estava à sua frente, mas os colegas e professores não concordavam, todos achavam que era apenas fruto da sua grande imaginação fértil. Zangado, regressou a casa para tomar um banho de água quente e acalmar-se.
No dia seguinte, foi para a “Escola de Cavaleiros” de cabeça erguida e muito otimista. Como no dia anterior, ele afirmou que o seu cavalo estava à sua frente a correr de um lado para o outro, mas os colegas e professores não concordaram. Ele determinado a provar que tinha razão, montou o cavalo graciosamente. Todos disseram espantados ao mesmo tempo:
-Como é que é possível!
O rapaz, já com um sorriso no rosto, desmontou o cavalo e a aconselhou os colegas:
-Queridos colegas, só puderam ver este magnífico animal se o imaginarem e acreditarem nele!
Os que rodeavam o rapaz e o cavalo fecharam os olhos, estenderam as mão e, finalmente, viram-no e conseguiram senti-lo.
Ana Carolina Gonçalves, 6.º F
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