quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Bolos e Pastéis

 ENTREVISTA

Há mais de 30 anos que Eugénia é pasteleira na pastelaria São Silvestre. Já preparou de tudo: desde natas a bolos de casamento e gosta muito do que faz.

Quando surgiu o seu interesse pela pastelaria?
Sempre gostei muito. Apesar de sempre ter trabalhado numa pastelaria, não trabalhei logo nisso. Comecei por ser empregada de limpeza e, de vez em quando, ajudava no balcão. Eventualmente, acabei por chegar onde estou hoje.

Qual é a formação necessária para se ser pasteleiro?
No início, não foi preciso nenhuma, mas tive de fazer um curso de “Segurança e higiene no trabalho”, outro de “Higiene na alimentação” e fiz um de decoração com massa de açúcar, após seis anos de ter começado a minha carreira. Hoje em dia, há cursos disponíveis que as pessoas podem fazer antes de começarem a trabalhar.

Que materiais costumam ser necessários?
Para fazer os bolos e os pastéis são sempre necessários ovos, farinha, açúcar, melhorantes, como fermento e manteiga, mas, muitas vezes, usamos outros ingredientes. Para fazer a massa usamos batedeiras e para amassá-la utilizamos as mãos, que são sempre higienizadas antes, e rolos de massa. Às vezes, são precisas formas, e utilizamos também balanças, espátulas, facas e fornos, claro.

Qual foi o maior trabalho que já fez?
Talvez um bolo de casamento. Atualmente, já não os fazemos, mas gostava muito de os fazer.

Quais são as suas maiores dificuldades?
Provavelmente, gerir o tempo quando temos encomendas grandes. Por mais difícil que seja, tentamos acabar tudo dentro do prazo.

Sei que há muitas pessoas que confundem pastelaria com confeitaria. Pode indicar algumas diferenças?
Vamos lá: a confeitaria prepara confeites, que são feitos com muito açúcar, como as amêndoas de chocolate; já a pastelaria é o nome que se dá a vários produtos de panificação, onde se mexe com massas de farinha, por exemplo.

Beatriz Costa, aluna do 8ºB

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