quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Saúde mental dos jovens

Entrevista

As pessoas ficaram mais isoladas durante a pandemia e
acho que isso as deixou, em geral, mais tristes. Notei muito isso”

“Sempre, desde pequeno, quis trabalhar
nesta área”

Pedro Tiago, psicólogo do Agrupamento de Escolas da Lousã

Nos últimos tempos, tem-se colocado muito a questão de como está a saúde mental dos jovens, em geral. A pandemia contribuiu fortemente para agravar ainda mais essa situação. Uma pesquisa realizada pela BBC News diz que mais de metade dos jovens (52%) de 16 anos que participaram na pesquisa sentiram que a sua saúde mental e emocional piorou após a pandemia.
Fomos falar com o psicólogo da escola, Pedro Tiago, para pedir a sua opinião sobre o assunto.

Que impacto acha que teve a pandemia na saúde mental das pessoas, em geral?
Acho que teve um impacto muito negativo no que toca a este assunto, pois as pessoas ficaram mais isoladas e perderam aquele estímulo de socialização relativamente a quando iam presencialmente à escola, ao trabalho, etc…

O que o estimula a continuar a fazer o que faz?
O que me deixa feliz a fazer o que faço é saber que consegui ajudar uma pessoa através das minhas palavras e conselhos. É algo muito gratificante.

Como é que lida com todos os casos particulares dos seus pacientes?
Lido com bastante entusiasmo, pois sei que estou a ajudar alguém, encaro-o como um desafio, mas, claro, por vezes, perturba-me e preocupa-me, a ponto de levar o assunto para casa.

Acha que é um trabalho muito desgastante?
Considero que sim, visto que penso nas situações por muito tempo, muitas vezes fora da hora de trabalho. Não é fácil desligar-me das pessoas e dos seus problemas, chegar a casa e desligar completamente.

Sempre sonhou trabalhar como psicólogo?
Sempre, desde pequeno, sonhei em trabalhar nesta área. Por vezes divergi um pouco, mas sempre dentro deste mesmo âmbito.

8.ºA

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